Estudantes de Ensino Médio auxiliam na produção e disseminação do conhecimento ao fazer iniciação científica na FURB

Estudantes de Ensino Médio auxiliam na produção e disseminação do conhecimento ao fazer iniciação científica na FURB

Foto: Gustavo Bruch Féo

Estudantes da Etevi, o Ensino Médio da FURB, podem participar de descobertas científicas, atividades práticas em laboratório, experimentos e atividades de divulgação científica a poucos metros das suas salas de aula. Tudo isso é possível com as atividades de iniciação científica, abertas tanto a estudantes da graduação, de cursos específicos, quanto do Ensino Médio, da Etevi e de outras escolas da região.

No caso do curso de graduação em Ciências Biológicas, por exemplo, há um projeto de iniciação científica com atividades no laboratório de microbiologia da Universidade, localizado na parte alta do campus 1. Fisicamente, são cerca de 100 metros que separam o laboratório de microbiologia da maioria das salas de aula da Etevi. Porém, no aprofundamento do conhecimento e na prática de procedimentos técnicos que poderão exercidos caso o estudante opte por seguir na área em sua graduação ou pós-graduação, a distância é imensurável na comparação com estudantes que terão contato com estes espaços pela primeira vez já durante o Ensino Superior.

Na prática, os estudantes que participam deste projeto manuseiam microscópios, lâminas de material microbiológico, preparação de meios de cultura para bactérias, entre outros processos, sempre com o acompanhamento docente. Há também a produção de materiais de divulgação científica e conscientização ao público leigo sobre ações que podem evitar contaminações por bactérias ou fungos.

 “É um projeto de pesquisa, mas ele tem também esse cunho de extensão, de levar esse conhecimento para a comunidade. Então, eles fazem conteúdo para as redes sociais, eles produzem materiais para deixar na Exposição Fritz Müller, então eles estão conhecendo também essa outra vertente também do cientista, que é fazer a divulgação científica” afirma a professora Keila Zaniboni Siqueira Batista, coordenadora deste projeto de iniciação científica.

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