Projeto Panorama realiza 1º evento totalmente on-line

Projeto Panorama realiza 1º evento totalmente on-line

Foto: CMC

Mesmo com 70% de seus empregados trabalhando em home office, o Grupo NSC Comunicação dobrou a audiência de seus veículos em Santa Catarina. A informação foi dada por Bruno Watte a estudantes e professores do curso de Publicidade e Propaganda da FURB, durante bate-papo realizado na noite de terça-feira, 14 de abril, em aula ministrada pela professora Fernanda Ostetto, que coordena o Projeto de Extensão Panorama Publicitário.
 
Diretor de Produto e Operações na NSC Comunicação, Bruno Watte foi convidado para falar sobre “Mídia Digital e Comunicação em Tempos Difíceis”. Ele interagiu com os universitários por meio da ferramenta Teams, que vem sendo usada nas aulas remotas na Universidade durante o período de isolamento devido à pandemia do coronavírus. Foi uma oportunidade para o projeto de extensão do curso de PP realizar o evento Panorama Pocket pela primeira vez de forma remota. Assim como o ensino, a extensão na instituição vem mantendo relacionamento com a comunidade por meio das tecnologias virtuais.
 
Watte apresentou dados sobre a explosão da audiência de veículos tradicionais como jornais e televisão e relacionou a situação com a baixa confiabilidade em relação a informações disseminadas no WhatsApp e Facebook. Desde o agrupamento das empresas que compõe o grupo NSC, e comparando a audiência do portal digital NSC Total em 2019, o mês de março foi um marco para a empresa, com crescimento de 91%. Alcançou 27,1 milhões de pageviews no mês. O mercado nacional também registrou aumento, mas na ordem de 51%.
 
Analisando esse resultado, Watte diz que além da permanência das pessoas em casa, o posicionamento da NSC foi fortalecido por resgatar o valor da informação como prestação de serviços para sociedade. Observou a dificuldade especialmente dos governantes em lidar com a crise e que por isso destacam-se necessidades de imprensa e ciência, para que as decisões possam ser tomadas com base em dados confiáveis. Valores que, lembrou, andavam sendo deixados para trás.
 
Sobre o mercado publicitário, entende que enquanto alguns anunciantes colocaram o pé no freio, os que souberam se reinventar e focar em segmentos necessários no contexto da pandemia, colocaram-se na dianteira; mencionou como exemplo Magazine Luiza, serviços de delivery, empresas financeiras, além de vários aplicativos.
 
Lembrou que a empresa chegou a liberar seus conteúdos em plataforma digital, assumindo um compromisso jornalístico de levar informação relevante e útil para as pessoas. Alertou que as redes sociais são frágeis quanto à confiabilidade e recomendou aos universitários que procurem associar as marcas a veículos de maior reputação.
 
“A pandemia reforçou nosso papel de empresa jornalística” disse, assinalando que perante os desafios futuros os negócios devem ser capazes de responder a mudanças intensas e velozes, de acordo com os hábitos das pessoas. Ele acredita que o grupo tem se saído bem nessa crise pois já estava com os negócios voltados para processos digitais. Por isso revela que a produtividade informativa aumentou, mesmo com boa parte do pessoal da TV em home office,  100% da redação do NSC Total trabalhando em casa, assim como o pessoal do call center, da área administrativa e de marketing, além de vendas. Só a equipe de rádio depende dos equipamentos presenciais na totalidade.
 
Ser fonte de informação fidedigna, segundo Bruno Watte, é o que justifica a boa performance da empresa nesse momento de crise. Bruno Watter é mestre em Administração de Empresas, doutorando em Gestão de Conhecimento pela UFSC, foi diretor da RBS TV em Blumenau.