Aluna cadeirante em aula/trilha no Parque das Nascentes
Por Coordenadoria de Comunicação e Marketing/Jornalismo [25/03/2019] [15 h24]
Foto: Divulgação
“Foi a aventura mais louca da minha vida”. Assim a aluna do curso de Educação Física da FURB, Maike Sommerfeld Tarnowski, classificou a atividade feita na disciplina de Biologia Humana, na sexta-feira, 22 de março. Com 53 anos de idade e cadeirante, ela se juntou a alunos do primeiro semestre do curso para fazer uma trilha no Parque das Nascentes, uma das regiões de maior diversidade em Blumenau para vivências em meio à natureza. O que normalmente levaria uma hora e meia de caminhada percorrendo quatro quilômetros e meio de trilha, levou mais de cinco horas de duração.
As emoções foram além do que os trilheiros poderiam imaginar pois pela primeira vez os estudantes compartilharam o desafio com a colega cadeirante. O grupo composto por cerca de 25 alunos, entre calouros e veteranos. Passaram por obstáculos no meio do rio, com galhos, lama, troncos de árvores, sempre acompanhados de Maike. “Se eu tivesse visto a trilha antes, não teria ido. Mas isso até foi bom porque me emocionei muito com a disposição e vontade dos colegas em me ajudar a vencer a trilha”, disse a estudante. “Teve um momento da trilha, na descida, que não pude usar a cadeira. E os colegas tiveram que fazer uma cadeira humana. Eu passei de colo em colo. Eu chorei, eu sorri, eu vivi. Foi muito emocionante ver a união de todos. É algo que vai marcar a minha vida para sempre”, comentou.
A atividade foi coordenada pela professora Luciane Schulz, do departamento de Ciências Naturais, na disciplina de Biologia Humana e acompanhada por Jonata Giovanella, gestor do Instituto Parque das Nascentes (IPAN), com duas turmas do curso de Educação Física, uma na sexta-feira pela manhã e outra no sábado. Nos dois dias com a presença de alunos portadores de necessidades especiais: a cadeirante Maike na sexta em meio aos 25 colegas e, no sábado, com outros 28 alunos, a presença de um aluno com deficiência auditiva, que teve acompanhamento de um tradutor de libras.
As emoções foram além do que os trilheiros poderiam imaginar pois pela primeira vez os estudantes compartilharam o desafio com a colega cadeirante. O grupo composto por cerca de 25 alunos, entre calouros e veteranos. Passaram por obstáculos no meio do rio, com galhos, lama, troncos de árvores, sempre acompanhados de Maike. “Se eu tivesse visto a trilha antes, não teria ido. Mas isso até foi bom porque me emocionei muito com a disposição e vontade dos colegas em me ajudar a vencer a trilha”, disse a estudante. “Teve um momento da trilha, na descida, que não pude usar a cadeira. E os colegas tiveram que fazer uma cadeira humana. Eu passei de colo em colo. Eu chorei, eu sorri, eu vivi. Foi muito emocionante ver a união de todos. É algo que vai marcar a minha vida para sempre”, comentou.
A atividade foi coordenada pela professora Luciane Schulz, do departamento de Ciências Naturais, na disciplina de Biologia Humana e acompanhada por Jonata Giovanella, gestor do Instituto Parque das Nascentes (IPAN), com duas turmas do curso de Educação Física, uma na sexta-feira pela manhã e outra no sábado. Nos dois dias com a presença de alunos portadores de necessidades especiais: a cadeirante Maike na sexta em meio aos 25 colegas e, no sábado, com outros 28 alunos, a presença de um aluno com deficiência auditiva, que teve acompanhamento de um tradutor de libras.
“É uma proposta transversal de trabalho para observar como o corpo se relaciona com o meio ambiente. A atividade tem como objetivo não apenas o aprendizado acadêmico, mas também proporcionar outro olhar ao aluno”, afirmou a professora. Ela destacou a transdisciplinaridade envolvendo conceitos de biologia, educação ambiental, terapia ocupacional e adaptação para a inclusão. “Além disso, escolhemos a data para a atividade: 22 de março, quando comemoramos o Dia Mundial da Água. E o Parque das Nascentes é o local propício para visitar porque é de lá que vem a água para abastecer cerca de 40% da cidade de Blumenau”, explicou.
A professora Luciane também destacou que atividades como esta se tratam de um estudo maior que está em desenvolvimento denominado de "Pedagogia Ecovivencial".
A professora Luciane também destacou que atividades como esta se tratam de um estudo maior que está em desenvolvimento denominado de "Pedagogia Ecovivencial".