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06/03/2013 - Professor da FURB participa de pesquisa para criação de três novas variedades de arroz


Santa Catarina é o segundo maior produtor de arroz do Brasil. Anualmente, 1 milhão de toneladas são cultivadas por mais de 8 mil famílias no estado. Com o objetivo de manter a competitividade e a qualidade dessas lavouras através de produtos diferenciados, a Epagri lança nesta quinta-feira (7/3), às 8h, na Estação Experimental de Itajaí (Rodovia Antônio Heil, 6800, Bairro Itaipava), três novas variedades do cereal: SCS118 Marques (branca e polida), SCS119 Rubi (vermelha) e SCS120 Ônix (preta).

 
Um dos envolvidos no desenvolvimento das novas variedades – pesquisa que demanda em média 12 anos – é o professor doutor do curso de Engenharia Florestal da FURB, Rubens Marschalek, que coordena o Programa de Melhoramento Genético da Epagri, órgão do governo do Estado. “É uma questão econômica e também social. O arroz é uma das poucas lavouras ainda viáveis na região litorânea de Santa Catarina (Sul e Norte do Estado e Vale do Itajaí). Com esses estudos, a Epagri busca assegurar a competitividade do setor, oferecendo as variedades para que o pequeno produtor busque novos nichos de mercado”, explica Marschalek.
 
Produtos especiais
Enquanto a variedade Marques – que promete melhor qualidade de grãos e maior produtividade – se volta ao mercado consumidor tradicional, os tipos Rubi e Ônix são considerados especiais, com alto valor de mercado. Ambos apresentam alto teor de compostos fenólicos (com propriedades antioxidantes) e devem ser consumidos de forma integral – descascados, mas não polidos. O Ônix ainda apresenta um aroma acastanhado, e é rico em proteínas e fibras. “São versões modernas, que vão de encontro à demanda atual por alimentos diferenciados, nutritivos e saudáveis”, resume Marschalek.
 
O conhecimento obtido nas pesquisas na Epagri costuma servir de exemplo em sala de aula na FURB, especialmente na disciplina “Melhoramento Florestal”. “Apesar de as aulas serem mais voltadas para a área florestal, ao se falar em melhoramento genético de plantas é preciso abordar primeiro a produção agrícola, pois foi neste setor que essas pesquisas começaram, desde as ervilhas de Mendel”, explica o professor, citando o botânico austríaco que ficou conhecido como “Pai da genética”.
Publicação: 06/03/2013 - Coordenadoria de Comunicação e Marketing | Foto(s): Divulgação/Epagri

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