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26/08/2013 - Coordenadores de projeto mundial para preservação digital palestram na FURB

Muitas Cópias Mantém as Coisas à Salvo. A tradução para o Português da sigla LOCKSS, projeto baseado na Universidade de Stanford (EUA), explica quase brincando como pesquisadores vem lidando com uma questão ainda nova: a preservação da produção científica e cultural mundial, cada vez menos analógica e mais digital. Em janeiro, o Brasil passou a fazer parte da Aliança Internacional LOCKSS através de uma parceria com o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), financiada pela Agência Nacional de Inovação (Finep). Dois pesquisadores do projeto, Miguel Ángel Mardero Arellano e Rafael Cobbe Dias, estarão na FURB nesta sexta-feira (30/8) para o Seminário de Estudos da Informação e Conhecimento: Preservação Digital. O evento gratuito, realizado pela Biblioteca Universitária Professor Martinho Cardoso da Veiga (BU), acontece no Auditório do Bloco J (Câmpus 1), das 13h às 18h.

 
 
Se você possui muitos arquivos únicos no seu computador pessoal – como fotografias, músicas raras, documentos e textos –, já deveria saber que cópias de segurança (os backups) são garantia de que um incêndio, um roubo ou uma prosaica falha no seu HD não apaguem para sempre essas memórias. E, mesmo assim, pode ser tão complicado administrar todos esses gigabytes que muitos acabam apostando na sorte. Outros, no entanto, chegam a guardar cópias extras em locais diferentes. Imagine agora o volume de informação digital com o qual grandes bibliotecas e instituições vêm lidando nos últimos anos.
 
Só digital
Na BU, por exemplo, desde 2006 todos os trabalhos de conclusão de curso, dissertações de mestrado e teses de doutorado apresentados por acadêmicos da instituição são catálogados apenas digitalmente, em PDFs que podem ser acessados online, de qualquer computador conectado à Internet. “E temos o projeto de digitalizar os trabalhos que estão disponíveis atualmente somente em formato impresso. Esses estão até mais vulneráveis, pois são cópias únicas, enquanto os arquivos digitais têm cópias de segurança administradas pela Divisão de Tecnologia da Informação da FURB”, explica o diretor da BU, Darlan Jevaer Schmitt. As revistas de divulgação científica da FURB também não são mais impressas há algiuns anos, assim como acontece na maioria das universidades do mundo, atualmente – estão disponíveis em um portal, com acesso gratuito.
 
Para ajudar essas instituições a garantir a segurança de tanta informação relevante – e o seu livre acesso – é que surgiu a Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital, a Cariniana. Segundo Arellano, que coordena o projeto, o objetivo principal é disponibilizar serviços de preservação digital de recursos exclusivamente eletrônicos. Segundo informações do site do Ibict, nos próximos anos a Rede Cariniana vai disponibilizar serviços de preservação digital para a comunidade que lida com informação científica e tecnológica, passando também a preservar digitalmente acervos patrimoniais de bibliotecas, arquivos e centros de memória institucionais no Brasil.
 
Além da Stanford University, participam do projeto LOCKSS a Universidade de Harvard, o Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT), a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e outras instituições. No Brasil, já fazem parte da iniciativa USP, Unicamp, UFPB, UEMA e UFSM.
Publicação: 26/08/2013 - Coordenadoria de Comunicação e Marketing | Foto(s): Divulgação

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