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ARQUIVO DE NOTÍCIAS


03/06/2014 - CCHC: prioridade na reconstrução da identidade


Investir no processo de integração entre as pessoas, com espaço para todos, baseado no princípio da igualdade e na capacidade de dialogar, para evidenciar a identidade que os coletivos constroem no Centro de Ciências Humanas e da Comunicação (CCHC). Esta é a principal meta dos professores Celso Kraemer (à direita) e Rafael José Bona (à esquerda), eleitos diretor e vice-diretor, respectivamente, na consulta prévia realizada dia 21 de maio. Ao mesmo tempo, os novos dirigentes querem melhorar os espaços físicos e de convivência e lançar novos cursos de graduação e pós-graduação.
 
Esta é a sexta reportagem da série com os diretores eleitos. A primeira foi com a professora Rita Rausch, do CCEAL. A segunda com a professora Márcia Espíndola, do CCT. A terceira com o professor Cláudio Guimarães, do CCS. A quarta com o professor Everaldo Grahl, do CCEN. A quinta reportagem foi o professor Valter Augusto Krauss, do CCSA.
 
Em entrevista ao FURB Notícias, os professores adiantaram alguns desafios para a gestão 2014-2018, cuja posse está marcada para 1º de agosto.
 
FURB Notícias - Quais é a principal meta na gestão do CCHC?
Celso Kraemer - O Centro de Ciências Humanas e da Comunicação precisa reconstituir sua identidade, criar e fortalecer seus espaços democráticos, valorizar o potencial das pessoas e investir na capacidade crítica, franca e honesta de dialogar e debater, tratando a/o colega como parceira/o com quem contar para fortalecer nosso Centro. O Centro precisa ter clareza de seu papel na Universidade e na sociedade, levando-se em conta os aspectos filosóficos e sociais implicados em seu domínio epistêmico. Além da formação promovida em seus próprios cursos de graduação e pós-graduação, ele se projeta para as outras unidades da Universidade e para a sociedade. Essa característica deve se evidenciar em sua identidade.
 
FURB Notícias – Quais são as dificuldades?
Celso Kraemer - Ao longo dos últimos tempos a política enquanto pensamento e construção nos coletivos foi dando lugar à hostilidade entre as pessoas e isso também cresceu em nosso Centro, enquanto os espaços e mecanismos de discussão democrática se fragmentaram. Desta forma, o principal compromisso de nossa gestão é investir na reconstrução da identidade política e acadêmica de nosso Centro e isso só será possível com a participação ativa, engajada de todas e todos.
De certa forma, perdeu-se um pouco a identidade, o que é o CCHC e seu papel na FURB. E se perdeu o engajamento com a construção democrática do Centro, que ficou um pouco fragilizado.
 
Rafael Bona: Além disso, penso que temos de buscar uma maior aproximação com todos os acadêmicos, para que tenham mais voz e vez nas decisões do centro.

FURB Notícias – Vocês pregam, então, uma discussão pública de projeto de Centro?
Celso Kraemer – Exatamente, e isso não deve sair apenas da cabeça dos diretores. Não é uma questão de ser contra este ou aquele, mas sim de reduzir hostilidades e aumentar o engajamento democrático no planejamento e nas discussões de questões orçamentárias, por exemplo. A ideia é conversar bastante com as pessoas e substituir as “trincheiras” pela unidade e o diálogo franco e aberto. Contamos com engajamento de todos e de todas nos debates para que seja uma gestão participativa, com diálogo e respeito também às capacidades individuais.
 
FURB Notícias – Quais são os outros desafios?
Celso Kraemer – É nosso compromisso fazer uma gestão que fortaleça os cursos de graduação, sobretudo as licenciaturas, mais fragilizadas no centro e investir na abertura dos cursos de Geografia e Filosofia, ambos já em processo. Além disso, vamos lutar pela criação de pelo mais um curso stricto sensu (Mestrado). Os projetos de Comunicação e História estão em estudos, mas qual deles será o primeiro vai depender do planejamento do CCHC.
Nos departamentos se verifica a necessidade de continuar na recomposição dos quadros docentes. Há departamentos com dois e até três professores substitutos para cada professor efetivo. Visto o caráter do vínculo contratual do substituto (exclusivamente o ensino), os professores efetivos estão todos sobrecarregados com as atividades administrativas, de pesquisa, extensão, iniciação científica, gestão política e acadêmica. No departamento em que o índice de substitutos é o mais elevado, sequer há pessoa disponível para a coordenação do curso.
Também vamos melhorar as condições dos espaços físicos e de convivência para docentes e para os alunos no centro, dois problemas antigos. Ao mesmo tempo, precisamos atender aos estudantes de Humanas que pedem mais proximidade física das salas de aula. O curso de Ciências Sociais, por exemplo, está no Bloco I e quer voltar ao R, sede do CCHC.
 
Perfis
Celso Kraemer - Possui graduação em Filosofia, com Habilitação em Filosofia, Sociologia e História (Unifebe), Mestrado em Educação (FURB) e Doutorado em Filosofia (PUC-SP). Atua junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação - Mestrado em Educação e nos cursos de graduação e especialização, nas disciplinas de Filosofia e Epistemologia. Professor de Estágio Curricular Supervisionado em Sociologia, no curso de Licenciatura em Ciências Sociais da FURB.
 
Rafael Jose Bona - Doutorando em Comunicação e Linguagens (Universidade Tuiuti do Paraná). Mestre em Educação (FURB). Especialista em Cinema (UTP), Fotografia (Univali) e Educação a Distância: Gestão e Tutoria (Uniasselvi). Graduado em Comunicação Social: Publicidade e Propaganda (FURB). Docente do Departamento de Comunicação da FURB desde 2007. Leciona nos cursos de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda, Moda e Serviço Social.
Publicação: 03/06/2014 - 10h00 - Gabinete da Reitoria/Jornalismo | Foto(s): Michel Ivon Imme Sabbagh

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