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25/06/2014 - CEOPS monitora a bacia há 30 anos


Dirceu Severo é meteorologista e Ademar Cordero é hidrologista e atuam, de forma distinta e complementar, no Centro de Operações do Sistema de Alerta da Bacia do Rio Itajaí (CEOPS), que funciona na FURB desde 1984 (no princípio, era o Projeto Crise). Enquanto Severo avalia a quantidade de chuva que vai cair e em que área, Cordero verifica o efeito da chuva no solo e no nível do rio Itajaí. O CEOPS tem ajudado à população da bacia em três atividades principais: monitoramento, previsão e alerta (de enchentes).
 
Na atividade de previsão, realiza a coleta de dados meteorológicos, através das imagens de satélite e análise de modelos matemáticos, bem como a elaboração da previsão do tempo. Para Dirceu Severo, existe hoje facilidade de acessar os centros de previsão, em todo o mundo. “Nós não precisamos de sistemas próprios, pois podemos acessá-los pela internet”, disse ele.
Na opinião de Severo, com os modelos numéricos existentes, a partir de direção e velocidade dos ventos, temperatura e umidade do ar e quantidade de chuva, temos informações disponíveis sobre o clima, atualizadas duas vezes por dia. “Temos que avaliar a chuva, que é uma variável descontínua, portanto menos previsível, e também avaliar a temperatura, que é mais previsível”, afirmou ele. 
 
Sensibilidade e técnica
A atividade de monitoramento de níveis do rio Itajaí e a previsão hidrológica, é realizada  através de 16 estações telemétricas que coletam, diretamente, a precipitação ocorrida e, com base nesses dados, prever enchentes em Blumenau e Rio do Sul com oito horas de antecedência. Ademar Cordero utiliza um modelo matemático, chamado de Modelo Auto Regressivo de Média Móvel para, de posse dos dados de nível do rio Itajaí nos municípios de Apiúna, Timbó e Blumenau, fazer a curva ascendente ou descendente de enchentes.
 
Para Cordero, existe a sensibilidade de hidrólogo, aliado a um empirismo fundado na experiência, na avaliação da chuva que cai. “Ajustei este modelo durante um curso de especialização, realizado na Itália em 1990, na Università Degli Studi de Milano, durante sete meses”, disse ele.
 
Perfís
Ademar Cordero (Engenheiro Civil pela Universidade Católica de Pelotas – 1980, mestre em Recursos Hídricos pela UFRGS- 1988, doutor em Engenharia Hidráulica pela Università Degli Studi de Milano – 1996). Trabalha no CEOPS desde 1985;
Dirceu Severo (Meteorologista pela UFPel – 1987, mestrado em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) – 1994, doutorado no INPE – 2007). Trabalha no CEOPS desde 1988.
 
Publicação: 25/06/2014 - 17h01 - Gabinete da Reitoria/Jornalismo | Foto(s): Aristheu Formiga

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