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23/07/2014 - Ação proativa de empresas familiares em aquisições e fusões


O doutorando Geovanne Dias de Moura, do Programa de Pós-graduação em Ciências Contábeis e Administração da FURB, defende nesta quinta-feira (24-07), no Auditório do Bloco J no Campus I da FURB, a tese intitulada Influência da estrutura de propriedade e da gestão familiar no posicionamento em fusões e aquisições, orientado pela Profa. Dra. Ilse Maria Beuren.
 
O trabalho objetiva verificar a influência da estrutura de propriedade e da gestão familiar no posicionamento em operações de fusões e aquisições de empresas da BM&FBovespa. Para o autor, fusões e aquisições são importantes opções estratégicas disponíveis para o crescimento das firmas.
 
Na opinião de Geovanne Moura, trata-se de um tema relevante e de crescente discussão no meio acadêmico. Todavia, embora a literatura sobre fusões e aquisições esteja crescendo rapidamente, ainda há lacunas sobre a influência das famílias no posicionamento em fusões e aquisições. “Deste modo, o estudo contribui para esta área do conhecimento”, disse ele.
 
 
Metodologia
Realizou-se pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa, por meio de análise documental em uma amostra de 338 companhias abertas posicionadas em operações de fusões e aquisições, ocorridas no período de 2007 a 2012. Os resultados mostram que o percentual de empresas com estrutura de propriedade familiar envolvidas neste tipo de operação foi inferior ao percentual de empresas não familiares.
 
Empresas com estrutura de propriedade familiar destacaram-se pelos maiores percentuais médios de concentração de direitos de voto, de fluxo de caixa e de excesso de direitos de voto. As famílias controladoras exercem influência significativa na gestão, pois os percentuais de empresas com estrutura de propriedade e gestão familiar são representativos em relação ao total.
 
Conclusões
No envolvimento em operações de fusões e aquisições, as empresas com estrutura de propriedade familiar tendem a assumir uma posição ativa, ou seja, como adquirentes. A gestão familiar também influencia no posicionamento como empresa adquirente em fusões e aquisições. A combinação entre estrutura familiar e gestão familiar favorece ainda mais para que as empresas assumam um posicionamento ativo, como adquirentes em fusões e aquisições. Conclui-se que famílias são investidores que valorizam o controle acionário, adotam políticas de gestão pautadas na aversão ao risco e na busca de melhor desempenho e, por isso, se posicionam como adquirentes em fusões e aquisições.
 
 
Publicação: 23/07/2014 - 14h35 - Gabinete da Reitoria/Jornalismo | Foto(s): Divulgação

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