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04/12/2014 - Alunos da ETEVI conquistam a prata na OBMEP 2014


A conta é simples, junte empenho com dedicação, divida por simpatia com os números e multiplique com sorrisos e orgulho. O resultado são três medalhas de prata num dos mais importantes testes da educação brasileira. Este foi o saldo que três alunos da Escola Técnica do Vale do Itajaí (ETEVI) na 10ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). Matheus Spezia (2º ano), João Marcos Ortunio (3º ano) e Mariane Leal Schwertl (3º ano) foram os responsáveis por colocar a ETEVI entre as referências no ensino da matemática no Brasil.
 
Os resultados conseguidos na OBMEP 2014 repetem o que a ETEVI vem conseguindo nos anos anteriores, somando medalhas e congratulações pela participação dos alunos da Escola na avaliação. Além das medalhas de prata, nove menções honrosas foram entregues a alunos da ETEVI participantes da Olimpíada. “É um momento muito gratificante, sentimo-nos muito mais motivados para continuar nosso trabalho no ensino da matemática. Estas conquistas refletem a vontade e dedicação dos próprios alunos”, destaca o professor de matemática da Escola, Bolívar Fernandes.
 
As conquistas na OBMEP 2014 também foram destacadas pela professora de Matemática e Física da ETEVI, Perla Golli. Com 20 anos de sala de aula e 14 anos de ETEVI, Perla aponta que “atividades como a da Olimpíada estimulam ainda mais o desenvolvimento do raciocínio lógico, da autonomia e do conhecimento do aluno. A ETEVI não tem um programa específico para o ensino de Matemática, como outras instituições têm, e por isso os resultados são demonstrações da determinação dos próprios alunos, o que nos dá um grande orgulho”.
 
Matemática desde o berço
 
O gosto pelas ciências exatas, especialmente a “abominável” Matemática, nem sempre é visto com bons olhos por muitos alunos de escolas públicas e particulares em todo o país. Mas as exceções a esta regra, além de causar certo espanto, mostram que o mundo dos números não é tão difícil e misterioso como parece ser. João Marcos Ortunio é um exemplo. Desde os cinco anos de idade já tinha afinidade pela Matemática e ainda criança buscava desafios muito além dos propostos em sala, chegando às vezes a “dar aulas” para os colegas.
 
Hoje, aos 17 anos, e terminando o Terceirão pela ETEVI, Ortunio, além de recordar o passado, se alegra em recordar o momento da conquista deste ano, que julga ser importante para a carreira na Engenharia Elétrica, graduação que quer cursar no futuro. “Imaginava que seria, no máximo, um bronze. Mas quando recebi a notícia não tive como segurar a alegria. Foi inesquecível e sei que vai fazer muita diferença todo este aprendizado no futuro”, afirma.
 
Mariane Leal Schwertl é outro destes casos de afinidade com os números. Com 16 anos de idade e também aluna do Terceirão, ela tem na própria casa um espelho para se motivar. A mãe de Mariane é professora de Matemática, e mesmo sem a clássica “cobrança”, a jovem mostra intimidade com os números, operações e fórmulas.
 
Ela também pretende seguir carreira em uma engenharia, mas ao contrário de João, Mariane pretende se graduar em Engenharia Química, onde os números e as contas estão ainda mais presentes. “Considero essa conquista bastante representativa para meu futuro e minha história dentro da ETEVI. Sem falar na surpresa e, claro, no orgulho de meus pais, que significa muito pra mim”, afirma.
 
Os professores e diretores da ETEVI, Manoel José Fonseca Rocha e Carmen Formigari, também enalteceram mais esta conquista da Escola em uma edição da OBMEP, repetindo o número de medalhas de 2013 (um ouro e dois bronzes) e que, segundo eles, equivalem a uma medalha de ouro. “Estando mais um ano em destaque na Olimpíada mostra categoricamente a qualidade tanto do professor da ETEVI, com a qualificação, a dedicação e o trabalho forte desenvolvido, como dos alunos, da qualidade do conhecimento absorvido e da determinação de fazer o melhor”, afirma o professor Manoel.
 
Já a professora Carmen, que também é profissional das ciências exatas (Química), apontou especialmente a relação entre os alunos e a Matemática, que a cada dia está mais próxima. “Não perdemos a esperança de fazer cada vez mais os nossos alunos se aproximarem e gostarem de Matemática e das ciências exatas como um todo. Tinha-se a ideia de que aluno de escola foge deste tipo de ciência, mas o panorama vem mudando e a ETEVI busca incentivar atividades que aproximem alunos dos números, e a adesão tem sido grande”, explica.
 
A OBMEP

Promovida pelos ministérios da Ciência e Tecnologia (MCT) e da Educação (MEC) desde 2004, a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) é organizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).
 
Voltada as escolas públicas, a OBMEP busca afirmar a excelência como valor de destaque no ensino público brasileiro, demonstrando também a importância da Matemática para o futuro dos jovens alunos e para o desenvolvimento do país. A Olimpíada é dirigida aos alunos de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e aos alunos do Ensino Médio de escolas públicas municipais, estaduais e federais. Os melhores são condecorados com prêmios de acordo com a classificação nas duas fases dos testes.
 
Na foto acima estão: da esquerda para a direita: Prof. Bolívar Fernandes, Profa. Carmen Formigari, João Marcos Ortunio, Mariane Leal Schwertl, Profa. Perla Golli, prof. Manoel Fonseca Rocha
Publicação: 04/12/2014 - 13h30 - Gabinete da Reitoria/Jornalismo | Foto(s): André Luiz Bonomini/Estagiário

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