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16/03/2016 - Colóquio discutirá um dia de crise na imprensa brasileira


As professoras Clarissa Josgrilberg Pereira e Roseméri Laurindo, do curso de Jornalismo da FURB, integrantes do Grupo de Pesquisa sobre Gêneros Jornalísticos da Intercom, que tem realizado trabalhos de Jornalismo Comparado, conduzirão na Universidade uma parte do colóquio nacional denominado "Um Dia de Crise na Imprensa Brasileira", nesta quinta-feira, pela manhã, na sala G 206 (campus 1), via skape.
 
O Colóquio Nacional é promovido pela Cátedra UNESCO/UMESP de Comunicação. O tema é “Um Dia na Imprensa Brasileira - 50 anos dos Estudos de Jornalismo Comparado”.
Segundo Laurindo, meio século depois da pesquisa que o professor José Marques de Melo efetuou, como requisito empírico para obtenção do diploma de pós-graduação em Ciências da Comunicação no CIESPAL, o estudo foi replicado, em 2015, por equipes situadas em todo o território nacional.
 
Os resultados dessa pesquisa serão apresentados e debatidos nesta quinta feira, dia 17 de março de 2016, no auge da crise que vem abalando os alicerces do governo da presidente Dilma Roussef.
 
Foi no dia 17 março de 2015 que os jornais diários avaliaram o impacto das manifestações populares realizadas no dia 15/03/15, que percorreram as ruas, nas cidades de todo o país, protagonizando uma espécie de “terceiro turno” das eleições presidenciais, aos gritos: “Fora Dilma”, “Fica Dilma”.
 
Enquanto os jornalistas massimidiáticos produziam narrativas padronizadas pelos “manuais de redação”, os agentes folkmidiáticos difundiam versões dos fatos codificadas no jargão típico dos “catimbós” vigentes nos bolsões periféricos das regiões metropolitanas.  Ou circulavam notícias filtradas pelas camadas subalternas da sociedade “afluente”.
 
Procurando entender o papel dos gêneros jornalísticos nesse contexto, o professor Marques de Melo, responsável pelo primeiro estudo dessa natureza, de acordo com o método Kayser de Jornalismo Comparado, em nosso país, há 49 anos, decidiu antecipar a pesquisa planejada para 2016, formando um mutirão investigativo, constituído  por 30  voluntários – doutores, doutorandos e pós-doutores – todos motivados pela oportunidade de produzir conhecimento novo, testando os procedimentos construídos por Wilbur Schramm (Stanford, 1956 – One Day in the world press), refinados por Violette Morin (Paris, 1962 – Une Voyage de Krouchev en France ) e abrasileirados por Luiz Beltrão (Brasília, 1977 – O índio, um mito brasileiro).
Publicação: 16/03/2016 - 11h14 - Gabinete da Reitoria/Jornalismo | Foto(s): Divulgação

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