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23/06/2016 - Websites dos IFs não têm boa acessibilidade aos deficientes

A mestranda Ana Maristela Opaloski Piedade, do Programa de Pós-Graduação em Administração da FURB, realiza a defesa pública de sua dissertação nesta quinta-feira, dia 23, a partir das 16 horas, na sala F-204 (campus 1).
 
 “Análise da Acessibilidade Comunicacional nos Websites dos Institutos Federais Brasileiros” é o título do trabalho acadêmico, a ser avaliado pela Banca Examinadora, composta pela Presidente, Profa. Dra. Marianne Hoeltgebaum – FURB; Titulares: Profa. Dra. Ana Clara Cândido – UFSC; Prof. Dr. Éverton Luís Pellizzaro de Lorenzi Cancellier – UDESC; Suplente   Prof. Dr. Mohamed Amal - FURB
 
Resumo da dissertação
 
As Instituições de Ensino Superior (IES) têm a obrigação legal de serem acessíveis, possibilitando que qualquer pessoa tenha acesso as suas edificações, espaços e equipamentos. Dentre os itens necessariamente acessíveis está a internet, pois os websites estão hoje entre os principais meios de comunicação. São utilizados na comunicação entre as IES, seus alunos e a sociedade, possibilitando o acesso às informações e o ingresso de pessoas excluídas.
 
Os temas relacionados ao empreendedorismo social, inovação social e acessibilidade web têm despertado a atenção de pesquisadores do Brasil e do exterior, com o intuito de identificar problemas e soluções nas áreas das ciências sociais e aplicadas.
Neste contexto, objetiva-se analisar a acessibilidade dos websites dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia do Brasil. Utilizou-se a abordagem quantitativa e qualitativa. Na coleta de dados foram aplicadas ferramentas de análise automática e análise manual, delimitada ao estudo de todos os websites dos Institutos Federais do Brasil. A análise dos dados foi realizada por meio da análise de conteúdo e qualitativa.
 
Os resultados evidenciaram que os websites dos IFs do Brasil apresentam muitos problemas, pois das sessenta e uma variáveis submetidas à análise, trinta demonstraram estar muito aquém das condições de acessibilidade web.
 
As categorias mais problemáticas são: alternativas de texto, mídias com base em tempo, acessibilidade por teclado, navegável, legível e a compatível. As variáveis com maior urgência em cumprir as condições mínimas de acessibilidade, que é o nível "A" estabelecidas pelo W3C, são: conteúdo que não é de texto (categoria alternativas de texto), descrição de áudio ou alternativa de mídia pré-gravada (categoria mídias com base em tempo), teclado, nenhuma armadilha de teclado (categoria acessível por teclado), ignorar blocos, ordem do foco, finalidade do link no contexto (categoria navegável), identificação de erro (categoria assistência de entrada), analisar e nome, função e valor (categoria compatível).
 
Concluiu-se, portanto, que os websites dos IFs do Brasil não possuem condições de acessibilidade adequadas às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. A principal sugestão de melhoria é qualificar os desenvolvedores de sites de internet para com as Diretrizes de Acessibilidade Web estabelecidas pelo W3C.
Publicação: 23/06/2016 - 10h42 - Gabinete da Reitoria/Jornalismo | Foto(s): Divulgação

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