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08/12/2016 - Estudo analisa a organização da agricultura familiar no Vale

O mestrando Andrei Stock, do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da FURB, defende sua dissertação nesta sexta-feira, dia 9, a partir das 14h30min. , na sala R-301.
 
“Organização associativa da agricultura familiar no território rural do Alto Vale do Itajaí” é o título do trabalho.
 
São membros da Banca Examinadora: Prof. Dr. Valmor Schiochet (FURB); Prof. Dr. Mehran Ramezanali  (UNIDAVI); Prof. Dr. Gilberto Friedenreich dos Santos (FURB); Prof. Dr. Luciano Félix Florit (FURB).
 
Resumo da dissertação
 
O território rural do Alto Vale do Itajaí é predominantemente formado por propriedades de agricultura familiar. Possui um histórico de empreendimentos associativos, muitos de caráter solidário, tais empreendimentos tiveram grande relevância no desenvolvimento territorial, em especial no que diz respeito a agricultura familiar. Os agricultores familiares que ocupam o território historicamente enfrentam dificuldades para sua manutenção.
 
Este estudo terá como objetivo principal verificar e analisar as dimensões do desenvolvimento sustentável dentro da realidade dos agricultores familiares que participam de empreendimentos associativos e de maneira mais especifica analisar o desenvolvimento territorial rural do Alto Vale do Itajaí com ênfase no histórico de empreendimentos associativos, considerando as principais características, contradições, conflitos e articulações que envolvem o cooperativismo tradicional e o cooperativismo solidário. Como referência empírica delimita o levantamento de informações em cinco empreendimentos: CRAVIL, CRESOL, Rede Ecovida, Acolhida na Colônia e COPAVIDAL.
 
Sobre o modelo de governança apresentada no território e seus resultados, há claramente a partir do período entre 2000 a 2010 um retorno a tendência de crescimento da população na área rural (que vinha declinando desde a década de 1970), pode-se afirmar que o conjunto de iniciativas (CIAT, CMDRS, programas governamentais, EPAGRI) e o fortalecimento dos empreendimentos associativos no território tiveram grande influência sobre essa mudança.
A pesquisa demonstra através das informações prestadas pelos agricultores, dois movimentos claramente definidos. O primeiro é a inadequação do cooperativismo tradicional às necessidades da agricultura familiar, tanto pela impossibilidade dos agricultores poderem atuar nas decisões da cooperativa como também pela forma de atuação economicista, baseada na interação com o mercado através de uma gestão profissional, e que privilegia uma produção em maior escala, inadequada a grande maioria dos estabelecimentos familiares.
 
O segundo movimento é a emergência de empreendimentos de economia solidária no território, estes formam uma rede de articulações não como iniciativas isoladas, mas como uma teia que se complementa e historicamente contribui para o fortalecimento e manutenção da agricultura familiar no território contribuindo para o desenvolvimento sustentável em suas diversas dimensões. 
Publicação: 08/12/2016 - 12h14 - Gabinete da Reitoria/Jornalismo | Foto(s): Divulgação

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