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29/09/2016 - Trabalho analisa relação da economia solidária com mercados

“A relação da economia solidária com os mercados. Como os diversos mercados podem Influenciar na prática da autogestão” é o título da dissertação a ser defendida nesta sexta-feira, dia 30, pelo mestrando Roberto Rivelino Rautenberg, do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional.
 
A defesa ocorre às 14h30min, na sala S-101 (campus 1).
 
Compõem a Banca Examinadora o Presidente, Prof. Dr. Oklinger Mantovaneli Junior – FURB; Titulares: Prof. Dr. Everaldo da Silva – UNIARP e Prof. Dr. Luciano Félix Florit – FURB; Suplente: Profa. Dra. Lorena de Fátima Prim – FURB.
 
Resumo da dissertação
 
Nas últimas décadas, principalmente no início do século XXI, o movimento da Economia Solidária tem ocupado um espaço cada vez mais relevante no cenário econômico nacional e internacional. A fragilidade exposta pelo sistema capitalista acaba trazendo consigo a Economia Solidária como alternativa de organização social e econômica.
 
No âmbito social, encontramos a Autogestão como elemento central na organização da Economia Solidária, é por intermédio da Autogestão que a Economia Solidária possibilita aos seus membros a participação democrática ampliada em todo processo produtivo, valorizando o trabalho coletivo.
 
Como resultado dessa produção, tem-se a inserção da mesma no Mercado, que em função das condições preestabelecidas pelo capitalismo, se depara com inúmeras adversidades decorrentes da falta de competitividade da produção solidária. O Mercado convencional tem na sua formação histórica em bases consolidadas, favorecendo assim a lógica do capital e restringindo a capacidade participativa dos Empreendimentos Solidários.
 
Diante desse cenário, os empreendimentos que foram objeto de dessa análise demonstraram formas distintas de relação com o Mercado, cada qual com seu mecanismo de manutenção.
 
Nesta abordagem referente ao empreendimento denominado Cooperreciblu, identifica-se as dificuldades impostas pela ausência dos equipamentos necessários no conjunto do processo de coleta e beneficiamento dos materiais Recicláveis. Outro aspecto negativo do referido empreendimento, é a ausência de uma política pública eficiente na coleta dos materiais Recicláveis, mesmo sendo que tal iniciativa já esteja prevista em lei. Já a produção de Orgânicos, tem encontrado um Mercado cada vez mais receptivo, consequência de uma nova demanda alimentar.
 
O empreendimento ProOrg, objeto deste estudo, executa de fato o pretenso comércio justo, não existindo de forma alguma, atravessadores, o que garante assim o desenvolvimento e a consolidação do empreendimento.
 
O último empreendimento estudado é conhecido como Cooperttran e trata-se de uma cooperativa de transportes que essencialmente presta Serviços. A referida cooperativa tem como seu maior desafio, a superação de estar submetida a prestação de Serviços essencialmente ao poder público municipal, o que caracteriza sua dependência do Mercado Institucional, tal fato tem agravado as condições de sua manutenção, pois nas últimas gestões municipais os atrasos nos pagamentos se tornaram uma constante, prejudicando assim o desenvolvimento e manutenção do empreendimento.
Publicação: 29/09/2016 - 12h10 - Gabinete da Reitoria/Jornalismo | Foto(s): Divulgação

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