O professor André Luis de Gasper cumpriu agenda nesta quarta-feira (16) em Brasília (DF) para participar de um evento sobre coleções biológicas científicas do Brasil. A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio da Secretaria de Políticas e Programas Estratégicos, Sociedade Brasileira de Zoologia, Sociedade Botânica do Brasil e Sociedade Brasileira de Microbiologia.

O trabalho apresentado teve início há cerca de três anos, quando pesquisadores vinculados a estas três sociedades se debruçaram sobre o objetivo de mostrar qual a realidade que as coleções biológicas de amostras científicas das universidades brasileiras vivem, no que é possível avançar e naquilo que já é possível de ser pesquisado. Responsáveis por coleções biológicas responderam questionários, descreveram de forma sucinta sua realidade de trabalho, condições estruturais, apoio de órgãos de fomento, equipe de trabalho e qualificação profissional, bem como suas prioridades enquanto pesquisadores vinculados, em sua maioria, a universidades públicas.

“No geral, as nossas coleções possuem um número reduzido de pessoas cuidando da gestão. É uma, duas, três pessoas, muitas vezes é um curador e alguém às vezes tentando ajudar. São iniciativas pequenas É preciso qualificar o trabalho de gestão dessas iniciativas”, disse André Luis de Gasper durante sua exposição, em solenidade realizada no auditório do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em Brasília (DF).

A solenidade contou com o lançamento de um livro, do qual o pesquisador da FURB é coautor, e foi transmitida ao vivo pelo YouTube. Além do docente, vinculado à Sociedade Botânica do Brasil, que atua no Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade da FURB, também participam do livro outros pesquisadores vinculados a instituições como Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

No encontro, foram apresentadas informações científicas que integram o livro, assim como foi feito um amplo debate sobre melhorias e investimentos nas coleções. Outro ponto destacado é a conservação dos espaços que armazenam este acervo, para que futuras gerações de pesquisadores possam encontrar o mesmo material em boas condições.