Vivência das mulheres no ambiente universitário é tema de evento promovido pela CAE
Por Camila Maurer [26/03/2025] [16 h28]
A Coordenadoria de Assuntos Estudantis (CAE) da Universidade Regional de Blumenau (FURB) promoveu nesta terça-feira, 25, o evento “As Mulheres se Encontram” no auditório da Biblioteca Universitária. A programação incluiu momentos de compartilhamento de experiências e reflexão sobre as vivências das mulheres no ambiente universitário. As estudantes de Psicologia Eduarda Bauer Blasius e Aryel Nathaliê Rudolf estiveram à frente da organização do evento, promovido em parceria com a Comissão de Diversidade e Inclusão (Codin) da universidade.
Lucymara Valentini Borges, coordenadora de Assuntos Estudantis da universidade, explica que as demandas trazidas para o diálogo com as participantes surgiram a partir de atendimentos personalizados realizados pela CAE no âmbito da Psicologia, Serviço Social e Psicopedagogia. “A partir disso, a gente trabalha a prevenção de situações de violência que podem acontecer no ambiente universitário, cria espaços de debate político e de construção de direitos dentro da universidade ou nos diversos espaços da sociedade”, destaca.
O projeto que resultou na organização do evento teve início com uma série de atividades realizadas no passado. “No ano passado, a gente trouxe a ideia dos varais, para acolher um pouco dessas questões que as mulheres traziam. Ao mesmo tempo, a gente também enviou um formulário no e-mail institucional para que elas pudessem se sentir mais à vontade e surgiram diversas questões sobre carga, invisibilidade feminina, a questão de muitas vezes elas serem silenciadas no ambiente da universidade”, explica Eduarda Bauer Blasius, estagiária de Psicologia da CAE e organizadora do evento.
O evento foi integrado à quinta edição do Corredor Cultural e contou com apresentações de dança no pátio da biblioteca, além de intervenções artísticas em que as mulheres puderam expressar sentimentos e experiências em um ambiente acolhedor. “Foi um momento bem especial porque a ideia era juntar o mês de março, pensado pelas mulheres, com várias atividades durante todo o mês, e o Corredor Cultural. Então foi um Corredor Cultural bem feminino, com dança cigana e dança somática, foi um momento de experimentação em dança”, destacou Lígia Martins, coordenadora do curso de Dança da FURB.