Estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Regional de Blumenau (FURB) deram início às atividades do Ateliê Vertical 2025 nesta segunda-feira, 12 de maio. No Galpão da Arquitetura, os estudantes receberam as últimas instruções antes de seguir para a visita às escolas. Na edição deste ano, o Ateliê Vertical se uniu ao Programa Construir, programa de extensão do curso que busca requalificar espaços da rede municipal de ensino de Blumenau. O objetivo é propor melhorias para três escolas básicas municipais: EBM Bilíngue Fernando Ostermann, no bairro Boa vista, EBM Visconde de Taunay, na Itoupava Central e EBM Patrícia Helena Finardi Pegorim, no bairro Fortaleza Alta.

Durante as visitas, os estudantes conheceram diversos espaços das escolas participantes, tiraram medidas e conversaram com professores e estudantes para entender as expectativas e necessidades de cada lugar. Nos próximos dias, as equipes vão trabalhar na elaboração de propostas de melhorias para os espaços visitados. Os projetos serão apresentados em um encontro a ser realizado na próxima quinta-feira, 15 de maio, no Galpão do curso de Arquitetura e Urbanismo.

O Ateliê Vertical integra todos os estudantes do curso em um processo que busca reproduzir a experiência de trabalho em um escritório de arquitetura. Os estudantes são divididos em grupos, cada um deles com um olhar específico sobre a realidade dos lugares visitados. Para os estudantes, a troca de experiências com colegas de outros semestres e oportunidade de atender as demandas da comunidade faz do Ateliê Vertical uma experiência de aprendizagem inspiradora. “É muito importante porque a gente tem contato com todos os outros semestres da Arquitetura e é uma experiência que a gente consegue colocar em prática”, enfatiza Julia Gleyce, estudante do terceiro período do curso de Arquitetura e Urbanismo.

Na avaliação de Christian Krambeck, professor do curso de Arquitetura e Urbanismo, a oportunidade de trabalhar com projetos reais é o diferencial que o Atelier Vertical oferece aos estudantes. “O grande destaque é trabalhar com a realidade, com projetos e desafios reais, com criança, com professor, com pessoas em volta, pensando soluções a partir do problema que eles trazem também. Esse é um dos melhores e mais divertidos aprendizados para o aluno, porque ele se sente estimulado, integrado e comprometido com a busca para a solução desse problema”, avalia.