A Liga Interdisciplinar de Saúde da Mulher (LISAM) da Universidade Regional de Blumenau (FURB) está realizando uma série de encontros mediados por tecnologias durante o período de pandemia. E nesta terça-feira, 12 de maio, às 19h, será debatido o tema "Sexualidade Feminina", com as convidadas Dúnia Poli do Valle, ginecologista obstetra que possui um Instagram dedicado ao tema e Thais Machado Dias, professora da Unicamp e Médica da Família e Comunidade (MFC).

 

“Vai ser um bate papo aberto para tratar questões que a gente raramente trata”, afirmou a professora do curso de Medicina e coordenadora da Liga, Martha Colvara Bachilli. As palestras serão realizadas pelo aplicativo Zoom e o link para inscrição e participação do bate papo estão no Instagram @lisamfurb.

 

A sexualidade feminina é tema do segundo evento realizado pela Liga. O primeiro debateu sobre a gestação e parto em tempos de Covid-19. No dia 26 de maio será a vez de debater o “mito da beleza”. Estão programados temas como “Medicina de Sobreviventes de Câncer” e “Ginecologia Natural”. Alguns temas são sugeridos pelos seguidores da rede social. “Há uma troca muito interessante com o pessoal que nos segue pelo Instagram. Ali há sugestão de pautas e estamos analisando essas sugestões”, comentou Martha.

 

Todos os eventos promovidos pela Liga são destinados tanto para a comunidade acadêmica, quanto a comunidade externa.   “Quanto mais nós conseguirmos ampliar as discussões para fora da universidade, mais rico isso fica enquanto aprendizado para todos”, afirmou Martha.

 

A Liga Interdisciplinar de Saúde da Mulher da Universidade Regional de Blumenau (FURB) é composta por seis acadêmicas do curso de Medicina da FURB, junto com uma orientadora, mas ela é aberta para estudantes de outros curso da Universidade que queiram participar. Elas se reúnem ao redor de um tema comum e planejam eventos, atividades comunitárias de promoção à saúde, entre outros. “A LISAM tem buscado trazer o máximo de pessoas de outras áreas, outros lugares de conhecimento para somar essas discussões que tenham a ver com cuidado, com atendimento, com a educação com a pesquisa em saúde feminina”, concluiu Martha.