Exposição de Gustavo Prata propõe releitura do tempo

Exposição de Gustavo Prata propõe releitura do tempo

Foto: CMC

A temporada 2021 de Exposições Temporárias de Artes Visuais Salão Angelim, promovida pela Universidade Regional de Blumenau no Salão Angelim da Biblioteca Universitária, câmpus 1, recebe de 05 a 29 de outubro a exposição “Mancha dos Dias”, do artista paulista Gustavo Prata. A visitação é gratuita e aberta a toda comunidade.
 
A exposição se debruça sobre fragmentos do dia a dia, propondo questões acerca da passagem do tempo e da permanência através da ressignificação simbólica de nosso entorno. Para tanto, café e jornal são as matérias-primas, itens que, nas palavras do artista “nos consomem à medida que os consumimos em parte de um ritual cotidiano que inicia o dia”. Assim, com sua materialidade apropriada e desestruturada, o artista lhe concede corpos orgânicos e desloca sua simbologia para expor questionamentos e contradições entre diferentes polos de uma mesma situação, tais quais concretude e fantasia, ansiedade e letargia, descreve a apresentação do trabalho.
 
A mostra é uma proposta poética que visa refletir sobre quais marcas nossa nova, e imposta, relação com o tempo imprime, tanto em nossas realidades e subjetividades quanto em nossa rotina, tentando descobrir qual é a “Mancha dos Dias”.
 
Sobre o artista
 
Gustavo Prata São Paulo (1987), é formado em Comunicação Social pela ESPM, pós-graduado em Design Gráfico pela Miami Ad School e cursou História da Arte na Enforex em Barcelona e no MuBE em São Paulo. Além disso, frequentou cursos livres de artes no Ateliê 397, Instituto Tomie Ohtake, RED Studios, Hermes Artes Visuais e NIA, onde também foi artista residente. Participou de exposições coletivas no Wesley Duke Lee Art Institute, Ricardo Camargo Galeria, Ateliê 397, Galeria Rabieh, Galeria de Pintura Brasileira entre outros. Nos anos de 2019 e 2021 foi artista residente da Kaaysá Art Residency. Em 2021 apresenta a individual “O dentro é o fora” no Hermes Artes Visual em São Paulo, resultado de uma residência artística de 5 meses no mesmo. Em sua pesquisa, se debruça sobre itens cotidianos e de consumo para dotá-los de papel natural e simbiótico dentro de sua própria vivência. Para tanto, remove sua artificialidade e lhes concede corpos físicos, anatômicos e híbridos. Assim, congela estados emocionais no tempo para transformar objetos em sensações e vice-versa.   

Salão Angelim
 
Em 2021, a Universidade recebeu 70 (setenta) propostas de exposições, número maior que o ano anterior (29). As propostas foram selecionadas de acordo com a pertinência conceitual e relevância artística. Ao todo são indicados nove projetos expositivos, sendo seis indicados para exposição e três suplentes. A próxima exposição será de Denis Moreira (SP).    
 
A visitação à exposição deve respeitar os tramites sanitários de biossegurança, como uso obrigatório de máscaras de proteção, higienização das mãos, distanciamento social e número controlado de pessoas no espaço expositivo.
 
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