Ateliê Vertical 2025: estudantes de Arquitetura e Urbanismo apresentam propostas de melhorias para escolas municipais

Ateliê Vertical 2025: estudantes de Arquitetura e Urbanismo apresentam propostas de melhorias para escolas municipais

Foto: Gregory Martins

Estudantes de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Regional de Blumenau (FURB) apresentaram nesta quinta-feira, 15 de maio, propostas de melhorias para três escolas municipais de Blumenau. A apresentação de propostas é uma das etapas do Ateliê Vertical, atividade curricular realizada anualmente que integra estudantes de todos os semestres do curso em busca de soluções para problemas reais da comunidade. O evento contou com a presença da reitora da instituição Marcia Sardá Espindola; do Pró-Reitor de Ensino de Graduação, Ensino Médio e Profissionalizante Romeu Hausmann; do diretor do Centro de Ciências Tecnológicas Fábio Perez e da Secretária Municipal de Educação de Blumenau Simone Bretzke Probst, além do corpo docente do curso.

Na edição deste ano, o Ateliê Vertical se uniu ao programa de extensão “Construir”, que busca requalificar espaços da rede municipal de ensino de Blumenau. As Escolas Básicas Municipais Fernando Ostermann, no bairro Boa Vista, Visconde de Taunay, na Itoupava Central, e Patrícia Helena Finardi Pegorim, no bairro Fortaleza Alta, foram as escolhidas para participar da atividade. Cada uma delas foi visitada por três grupos de estudantes, que conheceram os locais, tiraram medidas e conversaram com os usuários dos espaços para entender as demandas e expectativas de cada uma das escolas. A parceria já consolidada entre a universidade e a Secretaria Municipal de Educação de Blumenau (SEMED) foi enfatizada pela secretária municipal de Educação Simone Bretzke Probst. “É por meio dessa integração entre o Ensino Superior e a Educação Básica que a gente vai conseguir alguns avanços”, destacou.

Nas palavras de Christian Krambeck, professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da FURB, o objetivo das propostas elaboradas é “pensar soluções sustentáveis, inovadoras e viáveis que mudem a vida das crianças, que melhore a autoestima e que as crianças dos próximos anos possam conviver com um espaço de arquitetura de qualidade”.

No Ateliê Vertical, cada equipe de trabalho é composta por estudantes de diferentes períodos do curso, o que favorece o intercâmbio de conhecimento entre eles, que trabalham de forma integrada. “A gente pode ensinar o que a gente já sabe e aprender com quem já sabe muito mais do que a gente”, destaca Ana Lúcia Baldaçara, Estudante do terceiro período.

A integração entre as atividades de ensino e extensão também é uma das marcas do Ateliê Vertical, na avaliação da reitora da instituição, Marcia Sardá Espindola, que atuou como professora no curso de Arquitetura e Urbanismo e foi a primeira coordenadora do projeto. “Logo que implantamos nosso novo currículo, vimos a necessidade de integração com a comunidade e de trazer projetos reais para que nossos estudantes pudessem ter uma integração e uma entrega para a comunidade. É um exercício fantástico e, para nós, é um grande modelo de integração e extensão. Mesmo quando ainda não se falava em curricularização da extensão, já fazíamos isso no curso”, destacou.