29 de julho lembra que a cota anual de consumo dos recursos naturais da terra já se esgotou para 2019. Isso significa que o “orçamento natural anual” será ultrapassado mais uma vez, diminuindo a capacidade da natureza em conseguir regenerar-se sustentavelmente em elementos como madeira, água, solo fértil e peixes.

 

Com o objetivo de tentar reverter esse cenário, a Global Footprint Network (GFN) iniciou um movimento mundial de conscientização. No Brasil, o Zoo Pomerode preparou atividades de conscientização em parceria com alunos do curso de Ciências Biológicas da FURB.

Para chamar a atenção do público, o zoológico utilizou pegadas de alguns animais da fauna brasileira ameaçados de extinção. As marcas no chão formaram um caminho que levava o visitante a descobrir quem tem a maior pegada e, através de vídeos e painéis explicativos, descobre-se que a espécie que deixa a maior pegada ambiental são os seres humanos.

As atividades buscavam sensibilizar os visitantes sobre contribuição de cada um para o esgotamento de recursos naturais do planeta e apresentar formas de diminuir o impacto ambiental no dia a dia.

 

Para a bióloga Tays Daiane Izidoro todas as oportunidades de conscientização do público devem ser aproveitadas para lembrar sobre o impacto que a espécie humana causa no planeta e “estimular as pessoas para uma mudança de atitude”.

A data do esgotamento dos recursos é calculada pelo GFN, que divide a biocapacidade mundial (quantidade de recursos ecológicos que o planeta é capaz de gerar em um ano) pela Pegada Ecológica Mundial (consumo da humanidade), multiplicando o total por 365 dias do ano. O resultado pode variar de acordo com cada país ou região.

 

Se você ficou curioso para saber qual é o tamanho da sua pegada ecológica, entre no site www.footprintcalculator.org e descubra formas de diminuir seu impacto no planeta.

Segundo dados da Global Footprint Network as consequências do excesso ecológico anual estão cada dia mais evidentes com o desmatamento, a seca, a escassez de água doce, a erosão do solo e a perda de biodiversidade.

 

A equipe de reportagem da FURB TV acompanhou os estudantes de Ciências Biológicas no Zoo Pomerode: