A equipe está acompanhando todos os passos do processo. Segundo o coordenador da pesquisa, professor Jackson Eleotério, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, o acompanhamento começou em janeiro quando começou a montagem da estrutura. “Na ocasião, eles observaram o sistema construtivo. Agora vamos analisar o desempenho”, observa.

O grupo é composto por cinco pesquisadores: Prof. Dr. Amílcar Bogo (Arquitetura e Urbanismo), Prof. Dr. Jackson Eleotério (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal), Prof. Dr. Romeu Hausmann (Eng. Elétrica), Prof. Dr. Savio Leandro Bertoli (Engenharia Química) e do Prof. Amauri Alberto Buzzi (Arquitetura e Urbanismo), além de sete acadêmicos bolsistas.

A partir da pesquisa, que tem duração de dois anos, os pesquisadores vão desenvolver projeto de avaliação da qualidade ambiental desta edificação, investigando aspectos referentes a conforto ambiental, durabilidade e acúmulo de carbono e uso de energia solar fotovoltaica. “O objetivo principal é avaliar a tecnologia de fabricação para condições do nosso meio ambiente, caracterizado pelas temperaturas altas e muita umidade, situação diferente da encontrada na Itália, de onde veio este protótipo”, comentou o professor Jackson Eleotério.

A edificação, de baixo impacto ambiental, que ocupa uma área construída de 200 metros quadrados, foi feita com placas de madeira no conceito de construção a seco, dispensando o uso de água. É uma parceria do Consórcio Habitech (Trento Itália), Trentino Export, Universidade de Trento, FIESC-SENAI, Sinduscon e FURB. O espaço foi construído com vedações verticais (paredes externas e internas) e horizontais (cobertura) em painéis de madeira laminada cruzada (CLT), acrescidos de outros materiais de revestimento e acabamento.

A estrutura é o primeiro protótipo europeu nas Américas. Na Itália, uma edificação como esta representa uma economia média de 14%, se comparada com custos de construções convencionais.