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10/08/2012 - CEOPS busca apoio do Estado para bancar custos de manutenção

O reitor da Universidade Regional de Blumenau (FURB), João Natel, esteve presente na cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Gestão de Risco e Respostas a Desastres Naturais, em Brasília, na manhã de quarta-feira (8/8). O Vale do Itajaí é o principal foco de investimentos em obras de prevenção em Santa Catarina, e a universidade quer garantir que a experiência de quase três décadas do Centro de Operações do Sistema de Alerta da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí-Açu (CEOPS) faça parte dos projetos.

 
A idéia é que ou o governo estadual ou federal passem a bancar os custos de manutenção do CEOPS, que é hoje a principal fonte de informações para as defesas civis do Vale do Itajaí sobre o nível dos rios da bacia e a previsão hidrológica para a região. O sistema conta com 16 estações telemétricas e transmissão de dados via satélite e telefonia celular, prevendo com horas de antecedência enchentes como a que ocorreu em setembro de 2011. Recentemente, o CEOPS entregou aos moradores de Blumenau, em parceria com a Defesa Civil do município, uma cartilha com as novas cotas de enchente na cidade, medidas após este último desastre.
 
No início do ano, a Secretaria de Defesa Civil de Santa Catarina anunciou a criação de um novo sistema de alerta que prevê centros de monitoramento em Rio do Sul, Itajaí e Blumenau. “Queremos fazer parte deste sistema, mas é preciso que o governo estadual ofereça recursos para o custeio do CEOPS”, afirma o coordenador do centro, professor Hélio dos Santos.
 
Plano Nacional
O Plano Nacional de Gestão de Risco e Respostas a Desastres Naturais prevê o mapeamento de áreas de risco e a estruturação de sistemas de monitoramento, alerta e resposta a desastres naturais nos 300 municípios cadastrados – entre eles, Blumenau. Quatro eixos temáticos – prevenção, mapeamento, monitoramento e alerta e resposta a desastres – moldam as ações do plano.
 
Santa Catarina recebeu R$ 594 milhões do total de R$ 15,6 bilhões anunciados na ocasião, e a maior parte deve vir para o Vale do Itajaí. Entre as obras, segundo a assessoria do governo estadual, estão a montagem de um sistema de monitoramento 24h de alerta e alarme, a sobrelevação das barragens de Taió e Ituporanga, a construção de comportas e a realização de melhorias no Rio Itajaí Mirim, e a construção de oito barragens de pequeno porte em afluentes do Rio Itajaí.
Publicação: 10/08/2012 - Coordenadoria de Comunicação e Marketing | Foto(s): Divulgação

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