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20/05/2013 - Enloucrescer traz debate sobre luta antimanicomial para a FURB

Camisas de força, operações no cérebro e choques elétricos. Essas e outras torturas disfarçadas de método científico, utilizadas para o suposto tratamento de portadores de doenças mentais, começaram a ser combatidas no Brasil na segunda metade da década de 1980. Apesar da lei que decretou, em 2001, a extinção progressiva dos manicômios no país, o dia 18 de maio, Dia Nacional de Luta Antimanicomial, segue motivando debates como o que acontece nesta terça-feira (21/5) na FURB, a partir das 13h30min, no Auditório da Biblioteca (Câmpus 1).

 
O encontro é promovido pela Enloucrescer (Associação de Familiares, Amigos e Usuários do Serviço de Saúde Mental de Blumenau-SC), uma das primeiras entidades incubadas pela Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP/FURB). Na abertura, um grupo de 15 associados vai apresentar a peça “Enquanto isso, na Coisolândia”, desenvolvida em uma oficina de teatro incubada pela ITCP. Em seguida, das 14h às 16h, duas mesas redondas vão trazer relatos de profissionais da Saúde e pessoas que estiveram internadas em manicômios. “Será uma conversa muito forte e rica. Vão falar aqueles que passaram por esta experiência”, prevê Ana Paula Martins, assessora em Psicologia da ITCP/FURB.
 
Criada em 1998 por profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de Blumenau, a Enloucrescer tem como objetivo garantir os direitos dos portadores de transtorno mental na cidade. Seus associados, cerca de 50, são os próprios usuários dos CAPS e seus parentes e amigos. Eles têm acesso a oficinas de artesanato, teatro, tear, pintura e mosaicos, praticam natação e contam com o apoio gratuito de profissionais das áreas de Saúde e Sociais.
 
 
“Apesar da proibição dos manicômios no Brasil, ainda recebemos muitas denúncias de clínicas que usam métodos ultrapassados. Hoje, um portador de doença mental pode ser tratado sem ser excluído da sociedade. Ainda assim, temos um número baixo de associados porque muitas famílias têm vergonha de parentes com doenças mentais e preferem mantê-los isolados. Tentamos mudar isto, pois essa socialização traz qualidade de vida para esses pacientes”, explica Ana Paula.
 
Para saber mais, entre em contato pelo telefone 47 3326-7506 ou pelo e-mail enloucrescer@yahoo.com.br.
 
Publicação: 20/05/2013 - Coordenadoria de Comunicação e Marketing | Foto(s): Divulgação

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