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Participaram do evento, com a apresentação de pôsteres, as acadêmicas Thayla Walzburger Melo, Vitória Abreu, Juliana Ferreira e Aline Andressa Feldmann, abordando temas como o Ensino de História e a História Social da Leitura, até novas questões sobre História Social do Trabalho e dos trabalhadores durante a Ditadura Militar no Brasil – principalmente relacionando o contexto blumenauense com o nacional. Também viajaram para a capital potiguar os ex-alunos Solange Retke e Ewander Ruthieri. “Estamos fazendo um esforço para não nos afastarmos de nosso ex-alunos, com contatos diversos, convites para participarem de nossa Semana Acadêmica de História, página no Facebook para integrar formados e acadêmicos, entre outras ações”, explica o coordenador do curso.

 

Além de Santos, os professores Leonardo Brandão e Cristina Ferreira também expuseram trabalhos que farão parte das publicações da ANPUH-Brasil e vão desde temáticas sobre História Antiga, como a questão da construção de identidades nos limites últimos do Norte do Império Romano, passando pela problemática da proibição à inclusão da prática do skate na visão dos políticos Jânio Quadros e Luiza Erundina, até questões relacionadas com as bibliotecas de fábrica, a literatura e o universo de leitura dos trabalhadores.

 

No Fórum Nacional das Graduações em História, o debate foi centralizado na questão sobre os livros didáticos dos colégios militares brasileiros, que não são submetidos ao MEC e apresentam uma visão diferente da que os historiadores têm sobre a ditadura militar, além da regulamentação da profissão de historiador (temática que está sendo debatida no congresso), a impossibilidade de separação entre Ensino e Pesquisa e os problemas resultantes da separação entre Licenciatura e Bacharelado, que muitas instituições de ensino superior foram obrigadas a adotar. “As opiniões predominantes foram de que mesmo os cursos de História que ofertam apenas a modalidade Licenciatura (caso da FURB) não devem perder o foco na pesquisa e na prática da mesma, pois não é possível ser um professor de História sem as habilidades para pesquisar nas diversas áreas da disciplina”, avalia o professor Santos.