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13/08/2014 - Artigo de professor da FURB é capa em revista nacional


Os primórdios de um esporte que, atualmente, é o segundo mais praticado no país, com cerca de 4 milhões de adeptos, entre eles nomes reconhecidos internacionalmente. É com esta proposta de resgate e de entendimento do fenômeno que se tornou o skate no país que o artigo “Territórios da Radicalidade – As Primeiras Pistas de Skate no Brasil 1976-1979”, do professor doutor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) da FURB, Leonardo Brandão, é capa da última edição da conceituada revista E-metropolis. O periódico, de publicação trimestral, reúne estudos relacionados à sociedade e à cultura nos centros urbanos.
 
 
Segundo Brandão, autor de diversas publicações, entre artigos e livros, sobre o trio corpo-juventude-cidade, o trabalho resgata a evolução do skatismo no Brasil, desde os primeiros registros na década de 70 até os dias atuais, onde os adeptos driblam as dificuldades da falta de espaços para a prática deste esporte. “Atualmente, mesmo com tantos praticantes, o skate ainda é pouco pensado nas politicas de lazer das prefeituras”, diz.
 
A revista E-metropolis é classificada pelo sistema de avaliação Qualis, pertencente a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), como B1, a terceira melhor avaliação da escala que vai de A1 a C. “A publicação do artigo na E-metropolis traz não apenas uma satisfação pessoal, mas também dá maior visibilidade as pesquisas que conduzimos relacionadas à juventude, que ainda são muito recentes no âmbito universitário”, afirma Brandão.
 
O skate e a cidade
 
Muito além do resgate histórico que o artigo se propõe, a intenção do professor doutor Leonardo Brandão com esta publicação é mostrar como o skate pode ser pensado também como instrumento de promoção da qualidade de vida dos praticantes e que, assim como outras atividades físicas, deve ter seu espaço garantido nos grandes centros urbanos.
 
“O skate, assim como outros jogos, é uma atividade lúdica que a cada dia ganha novos praticantes, especialmente entre os jovens. E por isso, ele deve ser visto pelos órgãos de planejamento urbano também como uma atividade promotora de qualidade de vida”, afirma.
 
Entre os principais projetos de Brandão está também a condução de um grupo especial dentro do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) denominado Laboratório de História, Lazer e Desenvolvimento Regional. Formado por sete integrantes, o grupo busca entender e analisar aspectos das atividades de lazer da cidade relacionadas ao desenvolvimento regional e história de Blumenau.
 
O Laboratório está desenvolvendo como seu primeiro trabalho de pesquisa um estudo sobre a proibição da prática do skate que vigorava em Blumenau entre 1999 e 2008. Em uma rápida análise do cenário atual, Brandão afirma que “em nossa cidade há muitos praticantes do skate, no entanto, existem poucos espaços para sua prática. O principal deles, a pista do Parque Ramiro Ruediger – não é mais suficiente para tantos adeptos. Pensar nessas novas atividades físicas como promotoras de qualidade de vida é algo necessário no município”, diz.
Publicação: 13/08/2014 - 12h57 - Gabinete da Reitoria/Jornalismo | Foto(s): dIVULGAÇÃO

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