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19/12/2014 - Dissertação estuda fatores de risco para sibilância

O professor do curso de Medicina da FURB, pneumopediatra Hamilton Rosendo Fogaça, defendeu neste mês a dissertação de mestrado intitulada “Aspectos epidemiológicos e fatores de risco para sibilância no primeiro ano de vida”. A dissertação marcou não apenas a carreira de Fogaça, mas também de seu orientador professor José Dirceu Ribeiro.
Defendida dia 11 de dezembro, na Unicamp, o texto consagrou a 50ª orientação de pesquisa feita por Ribeiro, coordenador do Centro de Investigação em Pediatria (Ciped), da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp.
 
José Dirceu
José Dirceu Ribeiro formou-se em Medicina na década de 70 pela Universidade Estadual de São Paulo (US). Fez o mestrado e doutorado pela Unicamp, tornando-se Livre Docente e professor titular. No currículo, Ribeiro tem 26 prêmios conquistados, 113 artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais, um livro, 34 capítulos, 240 publicações em anais de eventos, 106 apresentações de trabalho, 83 bancas de mestrado, 57 bancas de doutorado e 1.150 participações em eventos.

A dissertação
A dissertação defendida pelo pneumopediatra Hamilton Rosendo Fogaça tratou sobre sibilância no primeiro ano de vida. Trata-se do primeiro estudo do gênero no Estado de Santa Catarina.
 
A sibilância é um dos sintomas respiratórios mais comuns na infância e pode ser resultante várias doenças pulmonares. Várias podem ser as causas da sibilância, como bronquiolite viral aguda, síndromes aspirativas ou asma de início precoce.
 
Para o estudo foram pesquisados 1.269 lactentes residentes na cidade de Blumenau. Destes 715 (56,34%) apresentaram sibilância, sendo mais frequente nos meninos. Os fatores associados com sibilância foram pneumonia; uso de corticoide oral; resfriado; frequência a creches; pais com asma e/ou alergia; mãe com emprego; gênero masculino; sem aleitamento materno; e mofo.
 
O estudo demonstrou a elevada prevalência e os fatores de risco intrínsecos encontrados indicam a necessidade e a oportunidade para estudos epidemiológicos e genéticos nessa população. Além disso, estratégias para que as mães aumentem o período de amamentação ao seio e evitem que seus filhos frequentem creches antes dos seis primeiros meses de vida devem ser estimuladas.
 
Publicação: 19/12/2014 - 10h18 - Gabinete da Reitoria/Jornalismo | Foto(s): Divulgação

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