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ARQUIVO DE NOTÍCIAS


25/06/2015 - PPGCCA tem quatro defesas

Uma doutoranda e três mestrandas defendem tese e dissertações, dias 25 e 26/6, no Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis e Administração da FURB.
 
Dia 25
 
A doutoranda Mirian Magnus Machado apresentará o trabalho “Aprendizagem organizacional e sua relação com o desempenho em inovação de produtos moderada pelas capacidades dinâmicas”, a partir das 14 horas, na sala F-206. Tem como Banca Examinadora: Profa. Dra. Denise Del Prá Netto Machado (orientadora/presidente-FURB); Profa. Dra. Maria José Carvalho de Souza Domingues (FURB); Prof. Dr. Carlos Eduardo Facin Lavarda (FURB); Profa. Dra. Gabriela Gonçalves Silveira Fiates (UFSC); Prof. Dr. Miguel Angel Verdinelli (Univali).
 
A mestranda Jaqueline Carla Guse defende dissertação às 16 horas, na sala D-201, com o título “Assimetria de informação na atratividade do retorno das ações no desempenho de empresas Latino Americanas”. Tem na Banca: Prof. Dr. Tarcísio Pedro da Silva (orientador-FURB); Profa. Dra. Marcia Zanievicz da Silva (FURB); Prof. Dr. Wilson Toshiro Nakamura (Mackenzie).
 
A mestranda Taciana Rodrigues de Souza apresenta dissertação às 18 horas, na sala F-206, intitulada “Influência dos aspectos comportamentais na estrutura de financiamento e na rentabilidade econômica de empresas brasileiras e chilenas”. Banca: Prof. Dr. Tarcísio Pedro da Silva (orientador-FURB); Prof. Dr. Vinícius Costa da Silva Zonatto (FURB); Prof. Dr. Wilson Toshiro Nakamura (Mackenzie).
 
Dia 26
 
A mestranda Josiane Brighenti defende a dissertação intitulada “Percepção da incerteza do ambiente e gestão de riscos: um estudo em organizações prestadoras de serviço de transporte rodoviário de cargas”. A partir das 10 horas, na sala F-204.

Tem na Banca Examinadora: Profa. Dra;Marcia Zanievicz da Silva (orientadora-FURB); Prof. Dr. Paulo Roberto da Cunha (FURB); Profa. Dra. Ana Carolina Pimentel Duarte da Fonseca (UFRJ). 

 

RESUMOS DOS TRABALHOS

 

MACHADO, Mirian Magnus. Aprendizagem organizacional e sua relação com o desempenho em inovação de produtos moderada pelas capacidades dinâmicas. 2015.
As Capacidades Dinâmicas são reconhecidas como fatores para a adaptação da organização ao determinismo ambiental. A competitividade almejada pelas organizações depende da forma com que estas relacionam seus recursos e competências em ambientes turbulentos e dinâmicos. Organizações inseridas neste cenário necessitam da aprendizagem organizacional para desenvolver capacidades para que possam inovar, consequentemente, alcançar maior vantagem competitiva (TEECE, PISANO E SHUEN, 1997). A inovação de produtos torna-se relevante, em virtude de tendências como: intensa concorrência entre mercados, que são cada vez mais segmentados e exigentes, e mudanças tecnológicas contínuas (WHEELWRIGHT; CLARK, 1992).  Dessa forma, o objetivo geral deste estudo foi analisar a relação da aprendizagem organizacional com o desempenho em Inovação de produtos sob o efeito moderador das capacidades dinâmicas. A pesquisa caracterizou-se quanto ao objetivo como descritiva ao identificar as relações de causa e efeito na relação da aprendizagem organizacional com o desempenho em inovação de produtos moderada pelas capacidades dinâmicas de absorção e inovação.  Quanto aos procedimentos de coleta foi adotada uma pesquisa survey e quanto à abordagem classificou-se como quantitativa. A definição da amostra foi intencional, por acessibilidade e por conveniência. A amostra composta por 318 respondentes, divididos em 171 organizações do setor Metal-Mecânico das seis Mesorregiões do Estado de Santa Catarina, teve o instrumento de coleta de dados composto por três blocos distintos. No primeiro bloco constaram as questões relativas ao Desempenho em Inovação de Produtos para avaliar a organização em comparação aos seus concorrentes. O segundo e terceiro bloco constaram as questões relativas à Aprendizagem Organizacional e Capacidades Dinâmicas, respectivamente, para avaliar o nível de concordância.  Os dados foram analisados por meio das seguintes análises: Descritiva, Fatorial Exploratória (AFE) e Confirmatória (AFC), seguida da Modelagem de Equações Estruturais (MEE). Como resultados percebe-se a presença das variáveis da aprendizagem: experimentação, enfrentamento de situações adversas, interação com o ambiente externo, diálogo e participação na tomada de decisão; como também as Dinâmicas de Absorção e as suas respectivas variáveis (Aquisição, Assimilação, Transferência e Exploração) obtiveram um poder moderador maior quando consideradas em conjunto. As Capacidades Dinâmicas de Inovação e suas variáveis (Intenção Estratégica, Gestão da Tecnologia, Gestão de Projetos e Conhecimento dos Clientes e Mercado) apresentaram significância e, portanto, moderação na relação da Aprendizagem Organizacional com o Desempenho de Inovação em Produtos. No entanto, cabe destacar a variável Gestão de Projetos isoladamente propiciou um efeito moderador maior que as demais variáveis em presença das variáveis do desempenho em inovação de produtos: eficiência e eficácia. Os resultados apresentaram uma forte relação de influência entre Aprendizagem Organizacional para com o Desempenho em Inovação de Produtos. O efeito moderador das Capacidades Dinâmicas (CD) na relação entre a Aprendizagem Organizacional (AO) e o Desempenho em Inovação de Produtos (DIP) também se demonstrou significante. O Constructo da Dimensão das Capacidades Dinâmicas de Absorção e as suas respectivas variáveis (Aquisição, Assimilação, Transferência e Exploração) obtiveram um poder moderador maior quando consideradas em conjunto. As Capacidades Dinâmicas de Inovação e suas variáveis (Intenção Estratégica, Gestão da Tecnologia, Gestão de Projetos e conhecimento dos Clientes e Mercado) apresentaram significância e, portanto, moderação na relação da Aprendizagem Organizacional com o Desempenho de Inovação em Produtos. No entanto, cabe destacar a variável Gestão de Projetos isoladamente propiciou um efeito moderador maior que as demais variáveis em conjunto.
 
 
GUSE, Jaqueline Carla. Assimetria de informação na atratividade do retorno das ações no desempenho de empresas Latino Americanas. 2015.
O estudo analisou a influência da assimetria da informação na atratividade do retorno das ações no desempenho de empresas latino americanas. Realizou-se uma pesquisa descritiva, documental e quantitativa. A população da pesquisa compreendeu as empresas de capital aberto latino americanas. Para composição da amostra, forma utilizadas as empresas que estavam ativas e que apresentaram todas as informações necessárias para a realização do estudo na base de dados da Thomson One BankerTM para o período de 2010 a 2013. A amostra final foi composta por 528 empresas latino-americanas, sendo 54 argentinas, 227 brasileiras, 110 chilenas, 85 peruanas e 7 venezuelanas. As variáveis macroeconômicas utilizadas forma inflação, produto interno bruto e taxa de juros. Para verificar o efeito da assimetria da informação utilizou-se dos bids asks spreads no período das empresas analisadas. Para a análise dos dados utilizou-se os métodos de regressão linear múltipla, o método TOPSIS (Technique for Order Preference by Similarity to Ideal Solution), e a Análise Envoltória de Dados (DEA®). Os resultados encontrados demonstram que os fatores de inflação, PIB e taxa de juros tem poder significativo de explicação dos retornos das empresas chilenas, mexicanas e peruanas. Já com relação à assimetria da informação, somente as empresas brasileiras e peruanas não apresentaram influência significativa para explicar as variações dos retornos de suas ações. Ainda, há indícios de que as empresas argentinas possuem um maior desempenho de mercado, comparadas com as empresas dos demais países. No entanto, pode-se verificar que os retornos das empresas argentinas, brasileiras e chilenas possuem baixa atratividade em relação aos demais mercados acionários. Esse fato, entretanto, não influenciou o resultado da eficiência de mercado na atratividade do retorno das ações no desempenho das empresas analisadas, que demonstrou que as empresas do Chile podem ser consideradas mais eficientes em relação à atratividade de seus retornos e o seu desempenho de mercado. Concluiu-se, dessa forma, que existe uma influência significativa da assimetria da informação na atratividade do retorno das ações nos mercados da América Latina. No entanto, esse efeito apresenta-se com maior ou menor significância em determinados países. Dessa forma, os mercados latino americanos analisados podem ser considerados ineficientes.
 
 
SOUZA, Taciana Rodrigues de. Influência dos aspectos comportamentais na estrutura de financiamento e na rentabilidade econômica de empresas brasileiras e chilneas. 2015.
O objetivo desta pesquisa consiste em identificar a influência dos aspectos comportamentais na estrutura de financiamento e na rentabilidade econômica de empresas brasileiras e chilenas. O referencial teórico está fundamentado em estrutura de capital, finanças comportamentais e rentabilidade econômica. Para que o objetivo fosse alcançado, este estudo caracteriza-se como descritivo, com procedimentos de coleta de dados documental e com o tratamento quantitativo de análise dos dados. A amostra foi composta pelas empresas brasileiras pertencentes ao IBrX-50 listadas na BM&FBOVESPA e empresas chilenas pertencentes ao IPSA-40 listadas na Bolsa de Valores de Santiago. Nesta amostra foram excluídas as empresas financeiras, seguradoras e holdings e as que constavam em duplicidade, sendo então composta por 63 empresas, sendo 34 brasileiras e 29 chilenas. Os dados foram coletados na BM&FBOVESPA, Bolsa de Valores de Santiago, Banco Mundial, Banco Central do Brasil e do Chile, sites das empresas e nas bases de dados Thomson Financial® e Worldscope. Os métodos utilizados foram entropia informacional, regressão logística e correlação canônica, na qual foram utilizadas planilhas eletrônicas e os softwares SPSS22® e Statgraphics Centurion®, respectivamente. Os resultados mostram que há uma influência dos aspectos comportamentais na estrutura de financiamento nas empresas brasileiras de 74,16% e nas chilenas de 62,43%. Ressalta-se que os aspectos comportamentais foram mensurados com base nas variáveis: fundador, empresa familiar e acúmulo de cargo, que determinam se o gestor é otimista e excessivamente confiante. Além disso, percebe-se que empresas com gestores mais otimistas e excessivamente confiantes (medido por meio do fundador) apresentam maiores endividamentos de longo prazo e menores de curto prazo. Entretanto, não foi possível assumir que houve uma forte influência dos aspectos comportamentais na rentabilidade econômica das empresas de ambos os países analisados, visto que nas brasileiras foi de 36,04% e nas chilenas, 48,87%.
 
 
BRIGHENTI, Josiane. Percepção da incerteza do ambiente e gestão de riscos: um estudo em organizações prestadoras de serviço de transporte rodoviário de cargas. 2015.
As fontes de risco ou incerteza provenientes do ambiente são capazes de afetar diversos aspectos e operações das organizações, necessitando de mecanismos para inibir ou minimizar possíveis impactos negativos. Nesse sentido, a gestão de riscos é um mecanismo de gestão e tem recebido atenção crescente, principalmente em um ambiente organizacional dinâmico como se constitui atualmente. Diante de tais evidências este estudo objetiva verificar como a percepção de gestores em relação às incertezas do ambiente no setor de serviços de transporte rodoviário de cargas, se relaciona com o uso de controles para gerenciamento de risco. Metodologicamente a pesquisa se caracteriza como descritiva, com abordagem qualitativa e foi realizada por meio de estudo de casos múltiplos. As organizações do setor de transporte rodoviário de cargas foram selecionadas levando em consideração o tipo de carga transportada, bem como a acessibilidade para a realização da pesquisa. As categorias do estudo relacionadas à incerteza do ambiente foram extraídas da literatura, organizadas em um questionário e em um roteiro de entrevista e aplicados a dois gestores de cada organização. Utilizaram-se ainda dados provenientes de documentos disponibilizados pelas organizações e observação direta, visando à triangulação das evidências. As entrevistas foram gravadas, transcritas, codificadas por meio do software NVIVO e analisadas com base na técnica de análise de conteúdo. Os resultados do estudo evidenciam que as maiores fontes de incertezas foram atribuídas às rodovias, que por sua vez, é o aspecto do ambiente externo no qual as organizações mais dispõem de mecanismo para gerenciamento de riscos. Controles como o mapeamento das áreas de risco, a probabilidade e impacto de ocorrência, os pacotes de softwares e a análise de eventos passados, são utilizados pelas empresas investigadas para lidar com os riscos relacionados às rodovias, além disso, o rastreamento via satélite, os seguros de cargas, a instrução e treinamento dos colaboradores, são mecanismos comuns adotadas pelas organizações investigadas para minimizar os impactos dos riscos inerentes às rodovias. Constatou-se também que, em determinados aspectos, há semelhanças na maneira como as organizações investigadas gerenciam as incertezas, em especial, as relacionadas às rodovias, pois as empresas se utilizam principalmente de sistemas de rastreamento, análise de eventos passados, procuram mapear áreas de riscos e também se adequar às exigências das seguradoras. Para identificar os riscos, algumas ferramentas foram citadas como mais usuais, a exemplo do mapeamento de áreas de riscos, da análise de eventos passados e das entrevistas com funcionário e partes interessadas. Em relação à avaliação dos riscos, a proporção de metodologias utilizadas também foi distinta entre as organizações, apenas os pacotes de softwares foram citados em comum por todas as organizações. Nas respostas aos riscos, em relação a evitar os riscos, algumas empresas consideram não realizar determinada operação caso não queiram se expor aos riscos. Quanto à redução dos riscos, todas as empresas buscam mecanismos para minimizar seus impactos, como análise de cenários, mapear áreas de riscos, redução de números de erros e tecnologias. Todas as organizações trabalham com seguro das cargas como forma de compartilhamento dos riscos, por entenderem que suas ações não são suficientes para lidar sozinhos com os riscos, que pela característica da atividade são elevados. a postura das organizações também se assemelha no que se refere a aceitar os riscos, se esse risco estiver dentro do tolerável pela organização ele é aceito. No que tange à comunicação dos riscos na maioria das empresas analisadas a discussão dos riscos e política de gerenciamento de riscos ocorre em todos os níveis da organização. Em síntese, a partir das evidências obtidas para os casos analisados, conclui-se que a percepção de incerteza do ambiente influencia a adoção de mecanismos para o gerenciamento de riscos, pois instiga o uso de diferentes mecanismos e métodos para lidar com os riscos percebidos como danosos para a organização. Os indícios coletados no estudo remetem ao entendimento de que os gestores ao perceberem maiores incertezas em determinado ambiente buscam implementar mecanismos de gerenciamento de riscos para diminuir os impactos negativos na organização. Tais constatações confirmam a proposição do estudo de que a incerteza do ambiente percebida pelos gestores interfere na adoção de mecanismos de gerenciamento de riscos nas organizações. No entanto, as organizações se diferem na maneira pela qual conduzem essa gestão de riscos e em relação aos controles e mecanismos de gerenciamento de riscos utilizados. Essas diferenças podem ser eminentes à percepção dos gestores, às exigências do ambiente em que a organização está inserida e ao tipo de produto transportado, que podem interferir na maturidade ou robustez da gestão de riscos nas organizações analisadas.
Publicação: 25/06/2015 - 09h55 - Gabinete da Reitoria/Jornalismo | Foto(s): Divulgação

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