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24/09/2015 - Trabalho discute o ultrassom na obtenção de açúcar

A mestranda Maria Daniela Dela Justina Matuchaki, do Programa de Pós-graduação em Química da FURB, defende nesta segunda-feira (28-09),  às 9h30min, na sala S 307, Campus I, a dissertação intitulada Avaliação da influência do ultrassom sobre a hidrólise enzimática de materiais celulósicos e lignocelulósicos para obtenção de açúcares fermentáveis. A pesquisa foi orientada pelo Prof. Dr. Jurgem Andreaus.
 
A crescente demanda por energia, a iminente escassez de combustíveis fósseis e a necessidade de controlar as mudanças climáticas estimularam as pesquisas para o melhor aproveitamento da biomassa. Desde a década 1970, as crises do petróleo despertaram o interesse em biocombustíveis como uma alternativa aos combustíveis fósseis para uso no transporte em muitos países.
 
Resíduos agroindustriais, domésticos e industriais são investigados como matéria prima para a produção de combustíveis líquidos. A conversão de materiais lignocelulósicos como o bagaço de cana-de-açúcar em etanol de segunda geração apresenta muitos desafios, devido a sua complexidade química e estrutural. 
 
Metodologia
Neste trabalho, foi avaliada a influência do ultrassom (pulsação de 10 – 90 % e frequência 25 e 37 kHz), tempo (10 – 60 minutos), temperatura (20 – 50 ºC) e carga enzimática (1 – 400 FPU g-1) nas hidrólises enzimáticas do substrato papel filtro Whatman nº 1 e também com diferentes cargas enzimáticas. Para avaliar o efeito da irradiação ultrassônica sobre a atividade da β-glucosidase na hidrólise de papel filtro Whatman nº 1 foram realizados ensaios com e sem a presença de δ-gluconolactona (9 g L-1), inibidor específico da β-glucosidase, durante 60 min a 50 °C, pH 5 e 40 FPU g-1 substrato.
 
A estabilidade enzimática do Kit Biomassa (20 g L-1) foi avaliada quando este foi submetido à irradiação ultrassônica com frequência 37 kHz e 90 % de pulso a 50 °C. Com a enzima sonificada com tempos de 0 – 180 minutos realizou-se hidrólises de 50 mg de papel filtro com 20 FPU g-1 substrato durante 60 minutos sem agitação e sonificação na presença e ausência do inibidor δ-gluconolactona. O efeito da irradiação do ultrassom foi também avaliado sobre a hidrólise dos substratos lignocelulósicos piolho de algodão sujo e bagaço de cana-de-açúcar em comparação com papel filtro Whatman n°1.
 
Resultados
A partir de todos os resultados obtidos neste trabalho pode se afirmar que a irradiação ultrassônica favorece a hidrólise enzimática, principalmente em tempos menores de hidrólise com efeito diferenciado sobre os diferentes produtos formados (ARtot, ARsol, ARinsol e glucose).
 
Publicação: 24/09/2015 - 16h16 - Gabinete da Reitoria/Jornalismo | Foto(s): Divulgação

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