Facebook Twitter Imprimir

ARQUIVO DE NOTÍCIAS


07/12/2015 - Dissertação aborda direitos e desenvolvimento de indígenas


A mestranda Georgia Carneiro da Fontoura, do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da FURB, fará a defesa pública da dissertação na próxima quinta-feira, dia 10, a partir das 13h30min., na sala D-401 (campus 1).
 
O trabalho tem como título "Direitos, desenvolvimento e povos indígenas: limites, possibilidades e desafios às políticas públicas na atualidade brasileira".
A Banca Examinadora é composta pela Profa. Dra. Lilian Blanck de Oliveira (FURB – Presidente); Prof. Dr. Clovis Antonio Brighenti (UNILA); Prof. Dr. Ivone F. Morcilo Lixa (FURB) e Prof. Dr. Luciano Felix Florit (FURB).
 
Resumo da dissertação
 
A atual presença dos Povos Indígenas no Estado brasileiro advém de processos históricos de dominação e colonização, por meio de políticas assimilacionistas/integracionistas, que subalternizaram e negaram seu modo de ser, saber e viver, palco para históricas realidades de exclusão, invisibilidades, mazelas políticas e sociais, espaço no qual as reivindicações pelo reconhecimento do direito à diferença e respeito à identidade cultural, vem reavaliando seu espaço/lugar no Estado Brasileiro, buscando sua autodeterminação e desenvolvimento étnico.
 
Esta pesquisa tem por objetivo investigar o espaço/lugar dos direitos das populações indígenas no contexto do ordenamento jurídico, políticas nacionais e política indigenista, buscando identificar limites, possibilidades e desafios para promover políticas públicas de/em/para o desenvolvimento étnico atentas às diversidades e direitos dos Povos Indígenas. De cunho qualitativo, utiliza-se de metodologia a investigação bibliográfica e documental em uma perspectiva interdisciplinar.
 
Os resultados apontam como limites a extrema dificuldade na e para construção de políticas públicas que visem efetivamente atender/alcançar a diversidade de Povos Indígenas no Brasil; de operar no/para dentro do território e territorialidades de cada povo de forma qualitativa e superadora; no reconhecimento do seu direito à autodeterminação gerando processos de participação em diferentes tempos/espaços/lugares, vias para assegurar seu desenvolvimento econômico, social e cultural. 
 
Como desafio maior identifica-se a premência de um Estado verdadeiramente multiétnico no qual os Povos Indígenas tenham direito a autogestão e a livre escolha de alternativas sociais e culturais. O Etnodesenvolvimento, enquanto referencial teórico metodológico e político, se apresenta como um caminho de possibilidades via referenciais de interculturalidade com/o perspectivas metodológicas para diálogo/interação entre saberes/conhecimentos das, para e com as diversidades.
 
Questiona e desafia a percepção e adoção de outros olhares/leituras para francos caminhos em/de abertura à processos de descolonização a abrir e transpor fronteiras na busca da construção de outros territórios, onde a diferença e a igualdade podem se entender, constituindo uma estratégia para enfrentar a colonialidade (des)construindo subalternidades históricas e criar espaços/lugares em que os Povos Indígenas possam viver segundo seus próprios costumes e forma de desenvolver. 
Publicação: 07/12/2015 - 10h39 - Gabinete da Reitoria/Jornalismo | Foto(s): Divulgação

Dezembro/2015 (alterar)

18/12/2015 17/12/2015 16/12/2015 15/12/2015 14/12/2015 11/12/2015 10/12/2015 09/12/2015 08/12/2015 07/12/2015 04/12/2015 03/12/2015 02/12/2015 01/12/2015


Painel