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02/05/2017 - Centro de Memória Universitária é aberto à comunidade

Hoje, dia 2 de maio, a Universidade Regional de Blumenau (FURB) completa 53 anos de fundação. Para comemorar a data, publicamos uma matéria especial produzida pelas acadêmicas do Curso de Jornalismo da FURB, na disciplina de Assessoria de Comunicação, ministrada pela professora Nicole Pasini Trevisol.

Arquivo Histórico da FURB é aberto à comunidade

A Universidade Regional de Blumenau (FURB) disponibiliza à comunidade interna e externa o acesso a arquivos históricos mantidos no Centro de Memória Universitária (CMU), localizado no terceiro andar da Biblioteca Universitária no Campus 1. A consulta pode ser feita pelo do site furb.br/cmu ou presencialmente, de forma gratuita. O horário de funcionamento é das 8h às 12h e das 13h às 17h, de segunda a sexta-feira.

O CMU é público e ajuda a compreender a história da Universidade que está atrelada à própria história de Blumenau, pois tem sob sua custódia os documentos, fotos e peças provenientes das unidades e setores da Instituição. Os itens que podem ser encontrados lá apresentam valor informativo, probatório, científico, histórico e cultural.

Segundo Darlan Jevaer Schmitt, diretor da Biblioteca Universitária e responsável pelo CMU, “o Centro de Memória Universitária é aberto à comunidade externa para consulta de assuntos não somente vinculados à Instituição. Como exemplo, há alguns anos houve o caso de uma pesquisa, realizada por um vereador blumenauense, de informações a respeito da Rua Antônio da Veiga”. Schmitt ressalta ainda que “um dos objetivos do CMU, é que cada vez mais a comunidade externa tenha conhecimento do arquivo e utilize-o assiduamente”.

Dentre os objetos que se pode encontrar, tanto no site quanto no espaço físico, estão edições de todos os jornais institucionais que já foram produzidos na FURB, alguns deles publicados nos anos 70 e 80, bem como folhetos, boletins informativos e demais materiais de divulgação. O local possui também documentos oficiais da Universidade, condecorações esportivas e culturais, fitas VHS, mini DVDs e um acervo de fotografias históricas.

O CMU pode servir para fazer resgates históricos dos cursos, eventos, exposições, além de dispor de objetos museológicos: no site (bu.furb.br/CMU/site/index.php/acervo-museologico), é possível ter acesso às fichas contendo todas as informações e fotografias sobre cada objeto de valor histórico da Universidade, como máquinas de escrever, câmeras fotográficas, industriais e aquelas utilizadas em laboratórios e antigos escritórios da FURB – e que também podem ser encontrados na estrutura física do acervo.

Outra parte do CMU é o arquivo de projetos do arquiteto e ex-professor da FURB, Egon Belz, com as plantas originais digitalizadas. É possível ver os projetos de arquitetura de estabelecimentos comerciais, como a Casa Moellmann (1972); consultórios e hospitais, como a ampliação do Hospital Santa Isabel; edifícios educacionais, como a estrutura do Serviço Social da Indústria (Sesi, 1974) e do Colégio Sagrada Família (1972); esportivos e clubes recreativos, como o Ginásio do Galegão (1968); e também espaços públicos, como o replanejamento do Parque Vila Germânica, a praça do Teatro Carlos Gomes e um estudo urbanístico para a cidade de Blumenau (sem data).

Dentro do acervo do CMU é possível destacar também as primeiras manifestações, em 1950, e demais tópicos históricos que culminam com a fundação da FURB e do ensino superior em Blumenau, que se deu em maio de 1964.

Além desses serviços, o Centro de Memória disponibiliza os projetos de TCC que podem ser consultados tanto pelo site quanto pessoalmente; uma galeria de todos os reitores que já passaram pela Universidade com um breve histórico de cada e, além disso, os Relatórios Anuais da FURB, que trazem informações desde matrículas até aquisições feitas pela Instituição.

Mas não é só à comunidade da FURB que o CMU pode servir. Schmitt comenta que o CMU não possui, formalmente, nenhuma parceria, “porém ocorrem trocas de conhecimentos com Universidades como Unidavi, Unesc, Unoesc, e até mesmo o Arquivo Histórico de Balneário Camboriú, utilizaram o Centro de Memória Universitária da FURB como referência para elaboração de seus arquivos”. Ocorrem também visitas agendadas de acadêmicos de cursos de Biblioteconomia e Arquivologia de outras instituições para o aperfeiçoamento curricular.

A maioria das pessoas abordadas pela equipe de reportagem dentro da Universidade desconhece ou nunca utilizaram as informações do CMU. A acadêmica do curso de música do 7º semestre, Lizandra Hark, utilizou-se de pesquisa sobre o coro da Universidade, cujo acesso se deu por pesquisas no próprio site do CMU.

Ficou com vontade de saber um pouquinho mais sobre o passado de Blumenau por meio da ótica da FURB? Então vem conhecer o CMU!

Texto produzido pelas acadêmicas: Gabriela Ribeiro, Márcia França Leoni e Vanessa Eskelsen