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14/08/2017 - Pesquisa revela: formação de docentes deve ser mais efetiva

A mestranda Lilian Alves Pereira, do Programa de Pós-Graduação em Educação, defende dissertação nesta terça-feira, dia 15, a partir das 13 horas, na sala I-305.
 
“Um estudo sobre o curso de magistério: sim, ele ainda existe!”, é o titulo do trabalho.
 
Compõem a Banca Examinadora: Presidente: Prof(ª) Dr(ª) Gicele Maria Cervi/FURB; Titulares: Prof(ª)Dr(ª) Adair de Aguiar Neitzel/Univali; Prof (ª) Dr(ª) Rita Buzzi Rausch/FURB; Suplente: Prof(ª)Dr(ª) Carla Carvalho/FURB.
 
RESUMO
 
O curso de Magistério, objeto de estudo dessa pesquisa, é uma formação inicial em nível médio para professores que pretendem lecionar nos primeiros anos do Ensino Fundamental e na Educação Infantil. As leis (LDB 9.394/96, PNE 13.005/2014) determinam a não contratação de professores para a Educação Básica sem formação em nível de graduação, mas a formação em nível médio permanece atuante.
 
A questão problema é: Quais os movimentos do currículo no curso de Magistério? O principal objetivo deste trabalho é compreender o currículo de um curso de Magistério. Os objetivos específicos são: i) Contextualizar uma política de formação de professores, o curso de Magistério em nível médio; ii) Conhecer o perfil dos estudantes que estão inseridos nessa formação; iii) Discutir os sentidos do curso de Magistério para seus estudantes; iv) Analisar o ementário oficial e planos de ensino das disciplinas que compõe esta formação em nível médio.
 
Os principais autores utilizados foram Ball (1994), Mainardes (2006), Cipriani (2006), Luna (2000), Dussel e Caruso (2003), Ramalho; Nuñez e Gauthier (2004), Schaffrath (2008; 2002; 1999), Tanuri (2000), Vilella (2008; 2011), Varela e Alvarez-Uria (1991), Foucault (2002a; 2002b), Carvalho (2008; 2009; 2014). Como metodologia de análise foi utilizada abordagem do ciclo de políticas proposta pelo inglês Stephen Ball e difundido no Brasil por Jefferson Mainardes (2006).
 
Os sujeitos da pesquisa são os estudantes do curso de Magistério. Os dados foram produzidos na Escola de Educação Básica Pedro II de Blumenau. Como instrumento de produção de dados foram utilizadas entrevistas semiestruturadas.
 
Os dados inferem que o currículo do curso de Magistério seleciona certos sujeitos, produzindo identidades. Os estudantes são mulheres oriundas das classes populares que veem nessa formação a possibilidade de ascensão social, profissional e estabilidade financeira, bem como escolhem esse curso por ser uma formação gratuita.
 
Apontam também que, no contexto da prática, o curso de Magistério é uma formação docente que prima pelo ensino de técnicas. No contexto de texto, os textos da secretaria estadual de educação são contemplados por alguns professores. Mas em sua maioria, os professores constroem outro texto. Esses são alguns dos movimentos do currículo do curso de Magistério da instituição estudada: Produção de identidades para os professores formados por ele; um currículo oficial que não transita para os planos de ensino; um currículo cotidiano pautado no ensino de técnicas. Embora tenha sido relevante na construção da profissão professor e necessário em alguns lugares do país, não é suficiente. A pesquisa mostra que as políticas de formação de professores precisam ser mais efetivas, gratuitas e de qualidade social. A questão não é sua existência. É ele ser como é e continuar assim.
 
Publicação: 14/08/2017 - 12h19 - Gabinete da Reitoria/Jornalismo | Foto(s): Divulgação

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