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13/05/2022 - Bromélias encantaram Fritz Müller até o fim da vida
Como forma de reconhecimento à vida do pesquisador Fritz Müller, os estudantes da disciplina de Jornalismo Científico, do curso de Jornalismo da FURB, desenvolveram uma série de vídeos sobre as principais pesquisas realizadas pelo cientista no período em que viveu em Santa Catarina.
A série conta com nove vídeos postados semanalmente no Instagram do TAL (@nossotal), jornal digital do curso de Jornalismo, e no canal do YouTube do curso de Jornalismo da FURB.
O vídeo de número seis foi publicado esta semana e fala sobre as mais de 40 espécies de bromélias que encantaram Müller até o fim da vida. Definidas como um gênero vegetal, existem mais de três mil espécies distintas. Em Blumenau, o naturalista alemão possuía cerca de 40 espécies da planta no jardim de sua residência. Por serem nativas das regiões tropicais e subtropicais da América, este grupo de plantas é presente em todo o Vale do Itajaí. As bromélias chamaram muita atenção de Fritz Müller, mas, por quê?
Por terem grande capacidade de adaptação, as bromélias estão em locais com bastante ou pouca luminosidade, além de ambientes secos e úmidos, resistindo a temperaturas extremas e solos com poucos nutrientes. Fritz Müller iniciou os estudos a partir da observação de pequenos crustáceos que viviam dentro das plantas. Tal pesquisa era realizada a olho nu, ou com o auxílio de um microscópio de baixa resolução.
Como forma de registro, o naturalista alemão reproduzia as imagens através de desenhos com a técnica do realismo. O pesquisador cultivava mais de 40 espécies de bromélias em seu quintal, que contribuíam para as pesquisas sobre hibridação e polinização.
Uma característica dessas plantas é que elas possuem uma espécie de tanque de água, que acumula detritos vegetais e se torna um ótimo ambiente para crustáceos. Segundo um estudo publicado pelo naturalista, em 1880, a água armazenada na planta é muito útil para a reprodução da larva dos insetos tricópteros - crustáceo encontrado dentro das bromélias. Da mesma forma, os detritos ali presentes serviam como casco para proteger as larvas.
Fritz Müller acompanhou e estudou as bromélias por boa parte de sua vida, até praticamente o fim dela. Ao todo, foram 13 publicações que o pesquisador fez relacionadas a essas plantas e, segundo os parentes que eram próximos ao naturalista, ele faleceu citando o nome de várias espécies de bromélias.
Publicação: 13/05/2022 - 14h14 - RTE/Jornalismo | Foto(s): Curso de Jornalismo FURB
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