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Marcia Cristina Sardá Espíndola e Adriano Peres, respectivamente, diretora e vice-diretor eleitos do Centro de Ciências Tecnológicas (CCT), têm um grande desafio pelos próximos anos. Além de rever o quadro de professores e a infraestrutura do CCT, precisam estar à frente do principal empreendimento do governo do Estado na cidade: o Centro de Inovação. O Campus 2, local que concentra todos os cursos ligados ao CCT, foi escolhido para sediar o Centro de Inovação, cujas obras devem iniciar no segundo semestre deste ano. Nesta conversa com o FURB Notícias, Marcia aponta os planos e os desafios para sua gestão:

 

 

Marcia Espíndola: Nosso slogan durante a campanha foi a Unidade e a Inovação. Unidade no sentido de integração dos cursos. Fortalecer a interação entre as coordenações dos cursos do CCT, pró-reitorias e unidades acadêmicas da FURB. E, inovação, pensando a estrutura e o conceito do Centro de Inovação, que será construído justamente no Campus 2. Acreditamos que o Centro de Inovação pode se tornar o grande propulsor da pesquisa e extensão do Centro Tecnológico nos próximos anos. Ele terá a incumbência de promover a capacitação e a prospecção de novos negócios no município, usando a estrutura e consultoria de pesquisas da Universidade.

 

Marcia Espíndola: Sim, e vamos lutar para que o governo do Estado invista neste Distrito, que tem uma proposta de infraestrutura urbana de mobilidade e uso compartilhado do espaço. Vamos trabalhar intensamente para que a plena implantação do projeto promova além de propostas de negócios da incubadora, também a integração dos cursos do Campus 2 com os demais Campi da Universidade.

 

Marcia Espíndola: Para os próximos quatro anos não temos projeto de implantação de novos cursos de graduação. Nossa prioridade é consolidar os já existentes, principalmente os dois novos cursos implantados recentemente: Engenharia Mecânica e Engenharia de Alimentos. Para o Mestrado e Doutorado precisamos avaliar a demanda dos departamentos. No entanto, necessitamos primeiro, resgatar o conceito 2 obtido pelo Mestrado de Engenharia Elétrica. Esta passa a ser uma das nossas metas.

 

Marcia Espíndola: O CCT, diferente dos outros centros, tem uma característica peculiar. O diretor do CCT assume um papel de gestor de um campus inteiro: o Campus 2. É ali que estão os cursos e laboratórios. E uma das nossas carências é a infraestrutura. O CCT é um Centro com grande demanda de pesquisas e foi o Centro que mais cresceu na FURB nos últimos quatro anos, passando de 2,5 alunos para 3,2 mil alunos. E, por isso, precisamos de mais salas de aula, melhoria nos laboratórios e ampliação da nossa biblioteca. O Laboratório de Computação Científica (LCC), por exemplo, é um importante laboratório de apoio a todos os cursos e deve receber investimentos constantes. Além disso, defendemos a criação de espaços de convivência no Campus 2.

 

Marcia Espíndola: O CCT é um dos Centros mais antigos da FURB. Tem quase 30 anos. E, nos últimos anos, sofremos uma diminuição significativa com muitas aposentadorias e solicitação de desligamento de professores. Temos também cursos novos que ainda não consolidaram seu quadro de docentes. É importante contribuir para que os Departamentos realizem concursos do quadro, uma vez que estas vagas são designadas pelos Departamentos, e aprovadas em seus Planos Departamentais. Acreditamos que a qualidade de um curso depende da qualidade dos professores e da infraestrutura dos laboratórios.

 

Marcia Cristina Sardá Espindola

Arquiteta e Urbanista é Mestre em Engenharia Civil (Construção Civil). É servidora da FURB há 25 anos (técnica administrativa 1989-2003 e professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo desde 2003). Atualmente é chefe do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da FURB, coordenadora do Laboratório de Maquetaria, além de participar de Programas e Projetos de Extensão.

 

Engenheiro eletricista, mestre e Doutor em Engenharia Elétrica. É professor da FURB desde 1994 tendo sido chefe do Departamento de Engenharia Elétrica, coordenador do Curso de graduação em Engenharia Elétrica, coordenador do Mestrado em Engenharia Elétrica e vice-diretor do CCT (2010-2014).