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05/05/2017 - Pint of Science 2017: a fórmula do sucesso
Pela primeira vez, Blumenau vai sediar o Pint of Science. O evento, que ocorre de 15 a 17 de maio, trata-se de um happy hour diferente. Em bares e restaurantes, diversos pesquisadores brasileiros, de diferentes áreas do conhecimento, estarão à disposição para conversar com o público interessado. Não é necessário se inscrever antecipadamente.
Basta ficar atento à programação! Clique aqui e acompanhe.
Nesta matéria vamos apresentar um pouco da história e atuação profissional do professor e pesquisador Henry França Meier, bolsista de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora do CNPq, referência internacional em pesquisas relacionadas à indústria do petróleo e palestrante no Pint of Science 2017 em Blumenau.
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Nesta matéria vamos apresentar um pouco da história e atuação profissional do professor e pesquisador Henry França Meier, bolsista de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora do CNPq, referência internacional em pesquisas relacionadas à indústria do petróleo e palestrante no Pint of Science 2017 em Blumenau.
Einstein certa vez contou a um jornalista sua fórmula do sucesso: A = X + Y + Z, onde X é trabalho, Y é diversão e Z é “ficar de bico calado”. O professor, engenheiro químico e cientista Henry França Meier compartilha da ideia do físico, mas revela que sua fórmula do sucesso possui uma parcela a mais: “A = X + Y + Z (+ W), onde W é igual a preparar sucessores”.
Contudo, o caminho para o sucesso não é tão simples quanto a fórmula o faz parecer! Henry graduou-se em Engenharia Química na Universidade Regional de Blumenau (FURB) em 1986. Em função de seu alto desempenho acadêmico, foi convidado a fazer o mestrado na Unicamp na área de simulação do escoamento gás-sólido num reator de leito de arrasto, um tipo de equipamento da indústria do petróleo. Foram inclusive os desafios deste setor da indústria que o atraíram para a área científica: o pesquisador conta que dentro do refino há ainda muito a ser feito, já que muitos processos foram construídos com tecnologias hoje ultrapassadas.
Em 1994, Henry iniciou seu doutorado na Unicamp e foi um dos pioneiros no Brasil na área de fluidodinâmica computacional, conjunto de técnicas em que o movimento dos fluidos pode ser representado com grande detalhamento em computadores. Seu trabalho concentrou-se em particular na simulação do escoamento giratório em ciclones, equipamentos separadores de partículas amplamente utilizados na indústria de refino do petróleo. Nos próximos 20 anos continuou trabalhando neste tema, buscando eficiências de separação cada vez mais altas: “Hoje em dia o nível de sofisticação chegou a um patamar tão alto que para conseguir avançar um pouquinho, precisa-se um enorme esforço de pesquisa”, conta. “Havia uma proposta na indústria de petróleo, na área de escoamento giratório em ciclones, de aprimorar a eficiência de 99,99% para 99,993% ou mais. Hoje em dia discute-se 99,997% ou 99,998%, pois já se atingiu 99,993%”.
Após a conclusão do doutorado em 1998, o pesquisador retornou à FURB, onde leciona desde então. Consolidou o Laboratório de Fluidodinâmica Computacional (LFC) e o Laboratório de Verificação e Validação (LVV), além de atuar na criação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química na Universidade, que permitiu a aprovação de grandes projetos de pesquisa em parceria com empresas como Petrobras e Votorantin.
Quando perguntado sobre a atividade de cientista, Henry explicou porque acredita na fórmula modificada de Einstein: “Tem que haver dedicação no trabalho, mas também diversão. Acreditar no que está fazendo, pois até a mecânica quântica dita que é preciso acreditar no que está fazendo para dar certo e gostar do que está fazendo. Preparar sucessores para poder seguir com as pesquisas e não se perder tudo que já foi conquistado.”
E não é que a fórmula deu certo? Unindo a pesquisa na área de simulação numérica com experimentos físicos em escala laboratorial e piloto, Henry formou equipes desde alunos de iniciação científica até doutores professores. O pesquisador avalia que a qualidade das publicações e pesquisas realizadas pelo grupo está muito próxima do nível dos grandes centros de pesquisa do mundo, tanto que desde 2010 seu grupo desenvolve projetos em parcerias internacionais.
“Fazer ciência é sempre bom. Tenho a característica de gostar de fazer várias coisas ao mesmo tempo - e sempre desafiadoras! Fazer ciência é explicar e constatar o motivo do que acontece, com explicações mecanicistas” - ensina o pesquisador.
Afinal, o petróleo vai acabar? – O uso do petróleo e a evolução da relação da humanidade com os recursos energéticos são questões que serão abordadas pelo Prof. Dr. Henry França Meier e pelo ex-engenheiro da Petrobras Dr. Waldir Pedro Martignoni na palestra do Pint of Science Blumenau 2017 “Um barril de petróleo é muito pouco para nós”.
Será uma oportunidade para o público tirar suas dúvidas sobre este tema, e descobrir o que há por trás das questões sociais, econômicas, políticas e ambientais que interferem diretamente no nosso consumo energético. A palestra irá acontecer no dia 15 de maio às 19h30min, no Thapyoka Restaurante e Choperia.
Sobre o Pint of Science – 22 cidades brasileiras vão sediar o Pint of Science este ano no Brasil, nas noites de 15, 16 e 17 de maio. Em Blumenau, o evento é realizado pela Universidade Regional de Blumenau (FURB).. A participação no evento é gratuita e os interessados só pagarão o que consumirem nos locais. Confira a programação completa no site www.pintofscience.com.br.
Mais informações
Página do evento no Facebook: https://goo.gl/0Sqt7w
Site do Pint of Science Brasil:www.pintofscience.com.br
E-mail: pintofsciencebnu@gmail.com
Publicação: 05/05/2017 - 11h04 - Gabinete da Reitoria/Jornalismo | Foto(s): Divulgação
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