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A Câmara de Vereadores realizou, ontem à noite, a 9ª Sessão Solene para entrega de moções de louvor a pessoas e instituições que se destacaram pela atuação e serviços prestados à comunidade. Também o Núcleo de Práticas Jurídicas da FURB recebeu a homenagem por 45 anos de serviços prestados à comunidade. Autor da indicação, o vereador Ito de Souza (PR), entregou a moção à coordenadora do NPJ, professora Lenice Kelner.

 

“Essa é uma homenagem justa para quem presta grande serviço para a comunidade na preparação de estagiários para o mercado de trabalho. Parabéns a todos os envolvidos que têm esse papel de preparar os estudantes para o futuro”, disse o vereador Ito, apontando as áreas de atuação do núcleo e contando uma experiência pessoal que teve relação com o Núcleo.

 

A vice-diretora do Centro de Ciências Jurídicas e a coordenadora do Núcleo de Práticas Jurídicas da FURB, professoras Katia Ragnini Scherer e Lenice Kelner, respectivamente, utilizaram a tribuna para agradecer a honraria.

 

Katia aproveitou a oportunidade para contextualizar a criação do órgão. “Em 1967, numa iniciativa inovadora desta Casa Legislativa, foi criada a faculdade de Ciências Jurídicas. No ano de 1972 foi criado o núcleo, que tinha outra denominação na época. Desde aquele tempo, o núcleo possui serviços ininterruptos de assistência à comunidade carente e também oferta a possibilidade do estágio curricular obrigatório. Esse espaço proporciona aprendizado ao aluno na parte prática, mas também presta serviço público à comunidade blumenauense, sendo um espaço público, democrático e de alta relevância que faz história na cidade”, disse.

 

A coordenadora do Núcleo de Práticas Jurídicas, Lenice Kelner, afirmou que foi uma grande felicidade receber esta homenagem em nome de todos que fazem parte do núcleo, que leva assistência jurídica à comunidade blumenauense. 

 

Disse Lenice Kelner que não há palavras que expressam a gratidão pela honraria. “O núcleo é composto pelos professores, funcionários, advogados, acadêmicos e pela comunidade que necessita de acesso à Justiça. São pessoas ajudando pessoas. Em 2016 foram realizados mais de 14 mil atendimentos. Tudo isso é possível por causa da qualificação e técnica dos que lá estão, contando também com os estudantes que recebem aulas práticas, mas mais do que isso aprendem a dar acesso à Justiça às pessoas humildes que não têm condições financeiras de contratar um advogado. As pessoas são diferentes, mas ninguém é superior a ninguém”, enalteceu, discorrendo também sobre os convênios com o Tribunal de Justiça de Santa Catarina.