Facebook Twitter Imprimir

ARQUIVO DE NOTÍCIAS


31/10/2017 - Tese relaciona ações estruturantes, maturidade e inovação


O doutorando Jaime Dagostim Picolo, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis e Administração (PPGCC) da FURB, defende sua tese nesta quarta-feira, dia 1º.,  a partir das 9h30min., na sala F-206 (campus 1).
 
“Relação das ações estruturantes mediadas pela maturidade das capacidades em inovação com o desempenho em inovação” é o título da tese.
 
Compõem a Banca examinadora: Presidente: Prof. Dr. Gérson Tontini – FURB; Titulares: Prof. Dr. Giancarlo Gomes – FURB, Prof. Dr. Mohamed Amal – FURB; Profa. Dra. Amélia Silveira – UNOESC e Prof. Dr. Felipe Mendes Borini – ESPM; Suplente: Prof. Dr. Luciano Castro de Carvalho – FURB.
 
RESUMO DA TESE
 
A inovação é considerada antecedente para a competitividade organizacional, sendo que as empresas devem ser capazes de se desenvolver para aprimorar processos e produtos. Uma possível forma de se aprimorar é investir em ações estruturantes da maturidade das capacidades em inovação, visando ao aumento do desempenho em inovação. Sob essa ótica, objetiva-se neste estudo “analisar a relação entre as ações estruturantes, mediadas pela maturidade das capacidades em inovação, com o desempenho em inovação”.
 
O paradigma epistemológico da pesquisa é o funcionalista, sendo que a teoria de base de investigação proposta neste estudo é a teoria das capacidades dinâmicas. Efetuou-se uma pesquisa exploratória, descritiva e causal com abordagem quantitativa no tratamento dos dados.
 
Quanto ao procedimento de coleta de dados, adotou-se uma pesquisa do tipo survey, na qual foram entrevistados pessoalmente 107 gerentes de indústrias na região da AMREC - Associação dos Municípios da Região Carbonífera, SC. Testaram-se as relações teóricas propostas neste estudo a partir da técnica estatística de equações estruturais. Obteve-se, assim, uma descrição quantitativa da opinião dos gerentes para a realização de estudos seccionais em uma perspectiva interempresas, bem como estudos longitudinais em uma perspectiva intraempresas.
 
Esta pesquisa contribui com a literatura por meio de estudo empírico que identifica os níveis de maturidade como orientação gerencial para as ações estruturantes, corroborando com a aprendizagem organizacional por meio da evolução da maturidade das capacidades em inovação. Outra contribuição é a constatação da dinâmica da evolução da maturidade das capacidades em inovação ao longo do tempo e sua relação com o desempenho em inovação.
Dessa forma, esta pesquisa contribui com a constatação de uma hierarquia de valor que representa a qualidade das capacidades em inovação, expressa na forma de níveis de maturidade e que influencia o desempenho em inovação com benefícios percebidos pelos gestores nos campos financeiro, de mercado, técnico, cliente e estratégico.
 
Por fim, a contribuição chave do estudo é pertinente à confirmação de que as ações estruturantes, mediadas pela maturidade das capacidades em inovação, influenciam o desempenho em inovação, tanto em uma perspectiva interempresas quanto em uma perspectiva intraempresas, observando a influência das ações estruturantes na evolução e na velocidade de evolução da maturidade das capacidades em inovação e sua consequente resposta do desempenho em inovação.
 
Nesse sentido, evidenciam limitações de estudos empíricos anteriores que relacionam as ações estruturantes e o desempenho em inovação de produtos, mas não abordam a maturidade das capacidades em inovação como precursora do desempenho em inovação.
Transcende a constatação da eficiência do Innovation Capability Maturity Model - ICMMv2, de Essmann e du Preez (2009), como orientação das ações estruturantes para proporcionar o desempenho em inovação de produtos, visto que os resultados da pesquisa podem nortear a seleção de modelos de maturidade das capacidades em inovação, pois para se obter o efeito sinérgico deve-se considerar o conceito multidimensional das capacidades em inovação, sendo que nesta pesquisa foram compostas por três áreas.
 
A primeira área definida como processo de inovação é ramificada pelas capacidades em inovação “prospectar e convergir”, “gestão de portfólio”, “consolidar e explorar” e “controle de processos e gestão de risco”. A segunda área, conhecimento e competência, é subdividida em “descobrir”, “absorver e consolidar”, “competência essencial e tecnologia”. E suporte organizacional composto pelas capacidades em inovação de “estratégia de inovação e liderança”, a “estrutura e infraestrutura”, o “ambiente e clima organizacional”, e os “recursos e medição”.
 
Contribui assim à visão de microfundamentos das capacidades dinâmicas, destacando a importância das ações estruturantes como comportamento gerencial na reconfiguração das capacidades em inovação.
 
A reconfiguração pode ser dada não somente pela evolução, mas também pela velocidade da evolução da maturidade das capacidades em inovação resultando em velocidade de desempenho em inovação de produtos. Sendo assim, em uma abordagem estratégica vence a inércia organizacional e proporciona vantagem competitiva.
Publicação: 31/10/2017 - 11h24 - Gabinete da Reitoria/Jornalismo | Foto(s): Divulgação

Outubro/2017 (alterar)

31/10/2017 30/10/2017 27/10/2017 26/10/2017 25/10/2017 24/10/2017 23/10/2017 20/10/2017 19/10/2017 18/10/2017 17/10/2017 16/10/2017 12/10/2017 11/10/2017 10/10/2017 09/10/2017 06/10/2017 05/10/2017 04/10/2017 03/10/2017 02/10/2017


Painel